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🚀 Reforma do Código Civil!

Litigância predatória, regras da CLT, desavença em viagem, atestado médico sem CID...

23/10/2024

quarta-feira

bom dia, hoje, reflitamos sobre a compaixão. Ela se mostra em gestos simples, como entender o momento do outro e estar disposto a ajudar, sem esperar algo em troca. Não precisa ser algo grandioso, mas estar presente de forma sincera. Que hoje seja um dia de olhar ao redor e agir com empatia, sabendo que pequenas atitudes têm o poder de criar um impacto real e positivo.

esta edição é dedicada a nossa leitora mel_stdy. Agora vamos para as notícias que hoje tem litigância predatória!

direito do trabalho

Atestado médico sem código de doença? Sem problema! 📄

Imagem: Freep!k

Se você achava que o atestado médico só era válido com aquele famoso "código da doença" (CID), está enganado! A 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-SC) decidiu que o atestado médico não precisa conter esse código para ser considerado válido.

🤔 Qual foi o fundamento para a Decisão? A exigência de apresentação de atestado médico com indicação da CID (Classificação Internacional de Doenças) ao empregador viola as garantias constitucionais de proteção da intimidade, vida privada, honra e imagem, sendo inválida este tipo obrigatoriedade em norma coletiva.

A disposição do código é opcional, e o médico pode preenchê-lo ou não, a depender do pedido do paciente ou da situação 👩‍⚕️. A decisão traz à tona uma reflexão importante: o sigilo médico é fundamental e o CID pode expor diagnósticos que o paciente prefere manter privados.

🖋️ O que entendeu o relator? O relator do caso deixou claro que não cabe assumir que a intimidade do trabalhador seja protegida por simples dever de sigilo do empregador, uma vez que já seria direito do próprio empregado que a empresa não tenha conhecimento da doença que o acomete. “Dessa forma, não há como reconhecer a validade de previsão normativa que exige a informação de CID em atestados médicos, porquanto tal exigência ofende direitos indisponíveis”, afirmou.

Para os advogados, essa decisão tem impacto direto em casos trabalhistas, já que as empresas não podem recusar o atestado apenas pela falta do CID ⚖️. O que importa é o parecer médico atestando a necessidade do afastamento, independentemente do código da doença. (Leia completo!)

direito do consumidor

Mudança de rota, dor de cabeça garantida: empresa indenizará passageiros "desembarques" do cruzeiro ⚓

Imagem: Freep!k

Uma empresa de cruzeiros foi condenada a indenizar passageiros que não puderam embarcar após uma mudança no itinerário da viagem. A alteração de última hora impediu o embarque em uma das cidades previstas, deixando os turistas frustrados e com as malas prontas na mão. 🎒

O Tribunal decidiu que a empresa deve reparar os danos causados aos consumidores, já que a alteração da rota foi feita sem a devida comunicação prévia. Os passageiros foram prejudicados, e a justiça determinou que o prejuízo não pode ficar “a ver navios”. 🚢

Segue a fala da magistrada👇

“Não se pode negar que houve uma quebra da legítima expectativa dos consumidores na fruição dos serviços inerentes a um cruzeiro marítimo com desembarque em cidade estrangeira, adquirido para fins de comemoração entre familiares e amigos do aniversário de 40 anos da coautora, fatos que extrapolam o parâmetro habitual considerado em relação a aborrecimentos e dissabores cotidianos”

Além da indenização, a decisão também reforça que as empresas devem estar atentas às garantias de boa-fé nos contratos de prestação de serviços. A falta de comunicação prévia sobre alterações contratuais pode, além de causar frustração, ser vista como descumprimento das obrigações previstas, trazendo consequências legais ainda mais severas para a companhia. (Leia completo!)

👀 De olho na demanda: Advogados, fiquem atentos, seus futuros clientes podem estar entre os muitos viajantes frustrados que, com uma boa assistência jurídica, podem ser compensados por transtornos que deveriam ter sido evitados.😉

direito civil e empresarial

Reforma do Código Civil promete mais segurança jurídica e um "empurrãozinho" ao empreendedorismo 🚀

Imagem: Freep!k

A nova reforma do Código Civil chegou para trazer uma dose extra de previsibilidade às relações empresariais, ajudando a dar mais segurança jurídica tanto para empreendedores quanto para investidores 📈. Com mudanças que modernizam aspectos do direito contratual e societário, a reforma promete descomplicar e dar mais agilidade aos processos de negócios.

📚 Fique por dentro: “A reforma do Código Civil atualiza e aperfeiçoa o regramento sobre empresas e contratos. E, com isso, aumenta a segurança jurídica e estimula o empreendedorismo”, afirmaram especialistas no encontro da série “Reforma do Código Civil em Foco”, ocorrido na FGV. O anteprojeto da reforma do código foi apresentado em abril deste ano por uma comissão de juristas criada pelo Senado.

Uma das principais alterações envolve a facilitação de acordos entre as partes, criando um ambiente mais estável para o fechamento de contratos. Com isso, fica mais fácil para os empresários investirem sem aquele medo de que um imprevisto jurídico vai atrapalhar seus planos de expansão. 🤝

Para os advogados, essa reforma é uma oportunidade de aprimorar suas práticas, já que as novas regras devem simplificar a resolução de conflitos e reforçar a confiança no cumprimento das obrigações. Além disso, com as novas diretrizes, advogados que lidam com direito empresarial têm uma nova carta na manga para proteger seus clientes. ⚖️ (Leia completo!)

💡Você sabia? O mediador do painel “Relações jurídicas contratuais e empresariais na reforma do Código Civil”, Claudio Dell’Orto, desembargador do Tribunal de Justiça do Rio, apontou que as alterações da norma visam a refletir um mundo em que a personalidade das pessoas físicas e jurídicas está cada vez mais projetada no cenário virtual.

direito processual civil

Juiz extingue ação contra banco por suspeita de litigância predatória💥

Imagem: Arte Migalhas

Um juiz de São Paulo encerrou uma ação movida contra um banco após identificar fortes indícios de litigância predatória. A decisão foi tomada quando o magistrado percebeu que o processo, que alegava abusos por parte da instituição financeira, tinha claros sinais de má-fé e tentativas de sobrecarregar o sistema de justiça com demandas infundadas. 🤔

A ação fazia parte de um grupo maior de processos semelhantes, levando o juiz a concluir que se tratava de uma estratégia para pressionar o banco de maneira injusta e sem base legal 🚫. Isso resultou na extinção do processo, sem julgamento do mérito, e no alerta para que a parte autora fosse mais cuidadosa na escolha de suas demandas judiciais.

😬 O desdobramento da demanda: Como consequência, além da extinção do processo sem resolução do mérito, o juiz revogou a gratuidade de justiça concedida à autora, impôs uma multa de 9% sobre o valor da causa por litigância de má-fé e condenou a autora ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios fixados em R$ 1.412. A decisão também ordenou o envio de ofício ao Numopede - Núcleo de Monitoramento de Perfis de Demanda para serem tomadas as medidas cabíveis em relação ao advogado responsável pelo caso.

Para advogados, a decisão serve como um lembrete da importância de evitar a litigância de má-fé e garantir que as ações movidas tenham fundamento legal sólido. Litigar apenas para forçar acordos ou sobrecarregar a parte contrária pode resultar em penalidades severas, como a extinção da ação e até mesmo multas. 💼 (Leia completo!)

AtençãoEm casos mais graves, os advogados condenados por litigância de má-fé, que pode ser uma consequência da litigância predatória, podem ser submetidos a processos disciplinares perante a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que pode aplicar sanções como advertências, suspensões ou até mesmo a exclusão dos quadros da Ordem, dependendo da gravidade e da reincidência da conduta.

direito do trabalho

Mercado é condenado a pagar em dobro o trabalho de mulheres aos domingos 🛒

Imagem: Freep!k

Um supermercado foi condenado pelo TST a pagar em dobro o trabalho realizado por funcionárias aos domingos. A empresa não respeitava o descanso semanal remunerado e escalava as trabalhadoras nesses dias sem a devida compensação 📅. A decisão destacou que o descanso é um direito fundamental e que a empresa deve compensar devidamente quem abre mão dele.

O contexto dessa história: O Sindicato dos Empregados no Comércio de São José/SC ajuizou a ação, argumentando que as funcionárias da empresa, embora tivessem uma folga semanal, trabalhavam na escala 2x1, ou seja, dois domingos de trabalho para um domingo de descanso. A CLT, no entanto, prevê a escala 1x1, o que motivou o pedido de pagamento em dobro dos domingos trabalhados em desconformidade com a legislação, além do adicional de 100%.

A relatora do caso, ministra Maria Cristina Peduzzi, ressaltou que a prática de escalar funcionárias sem o devido pagamento viola a legislação trabalhista. Mesmo com a convenção coletiva permitindo o trabalho aos domingos, o supermercado não pagava em dobro, o que gerou a condenação. 💰

Além de tudo, essa decisão também ressalta a importância de um cuidado específico na gestão de escalas e jornadas de trabalho, especialmente em setores que operam aos domingos, como o varejo.

Ao exigir que os mercados compensem adequadamente o trabalho feminino nesse dia, o tribunal também destaca a necessidade de se estabelecer políticas de controle de jornada e pagamento justo para evitar passivos trabalhistas futuros. (Leia completo!)

Express da quarta👇🏻

#1 🌱 Engie Aprovada! Justiça Libera Créditos de PIS e COFINS

A Justiça garantiu à Engie a possibilidade de recuperar créditos de PIS e COFINS relacionados a gastos com pesquisa e desenvolvimento. Essa decisão promete injetar um gás novo nos projetos da empresa, facilitando inovações e a geração de energia sustentável. (Leia completo!)

#2 ⚖️ Dino Sugere ao STF Revisitar Decisão

Flávio Dino propôs que o STF reavalie a decisão de permitir ampla terceirização. Ele acredita que a revisão é necessária para entender melhor os impactos nas relações de trabalho e no mercado. O tema pode voltar a ser discutido em breve. (Leia completo!)

#3 🤝 SP Negocia R$ 50 Bi em ICMS com Empresas

O governo de São Paulo está negociando R$ 50 bilhões em dívidas de ICMS com empresas. A ideia é chegar a um acordo que beneficie os cofres públicos e alivie as companhias. Será que esse acordo vai fechar? (Leia completo!)

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