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💡 quem desligou a luz na Europa?
veja também: tutela antecipada pra trocar nome na passagem aérea

30/04/2025
quarta-feira
bom dia. às vezes, sua mente te lembra daquela situação embaraçosa que você viveu há uns mil anos, do absolutamente nada?? sim? agora, imagina se tivessem filmado essa situação e ela estivesse na tv, no modo repeat 😱😤 vem entender essa história…

Importante! Já conferiu as notícias da semana passada? Nosso podcast facilita sua vida com um resumo do que rolou no mundo jurídico! Clique no link abaixo para ouvir 🎧💙
NA PAUTA DE HOJE…
📊 STF: dá pra julgar contas sem parecer do TCE?
✈️ Troca de nome em passagem aérea garantida
⚖️ Júri, Drama e Bastidores
⚽ “Frango” em campo rende condenação da Globo
⚡ Blackout na Europa expõe falha na cibersegurança
💙 Vai mesmo perder essa oportunidade?
direito constitucional
📊 STF debate se dá pra julgar contas sem parecer técnico
No Plenário Virtual, o STF discute se a Assembleia Legislativa de Alagoas deu um “jeitinho” fora da Constituição ao julgar as contas do governador de 2014 sem o parecer do TCE.
O motivo? O Tribunal teria dormido no ponto por quase dois anos 😴. O relator, ministro Nunes Marques, achou que a Assembleia não errou: se o TCE não cumpre o prazo de 60 dias (art. 71, I, CF), o show tem que continuar — com ou sem parecer.

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O ministro Flávio Dino discordou em parte e sugeriu um “procedimento dialógico” (juridiquês para “vamos conversar antes de julgar”): a Assembleia avisa o TCE, dá mais 60 dias e, se nada rolar, pode julgar sozinha 🗣️. Para ele, isso evita que a omissão técnica paralise o julgamento político das contas.
O julgamento foi suspenso após pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes. Spoiler: o STF já decidiu algo parecido na ADPF 366. Na dúvida, vale o velho ditado jurídico: quem cala (por dois anos) consente... ou quase isso 😅.
🤯 Importância da ADPF 366:
O relator, ministro Gilmar Mendes, reforçou que o parecer do TCE tem caráter técnico e opinativo, servindo como base para o julgamento político-administrativo que cabe ao Legislativo.
Assim, a omissão prolongada do TCE não invalida o julgamento parlamentar, pois isso comprometeria o equilíbrio e o funcionamento do sistema de controle da Administração Pública.
Esse julgamento criou um precedente relevante no Direito Constitucional, especialmente sobre o controle externo das contas públicas, a autonomia dos Poderes e os efeitos da omissão institucional.
A tese fixada acaba influenciando diretamente a ADPF 434, mostrando que o STF vem consolidando uma linha mais funcionalista e pragmática nesses casos.
direito civil
✈️ Alteração de nome na passagem? STF diz "sim", mas só se a caução for paga…
A 4ª Vara Cível de Bragança Paulista deu aquele empurrãozinho que todo advogado adora: uma tutela antecipada autorizando a troca de nome numa passagem aérea internacional!
O juiz Rodrigo Sette Carvalho entendeu que a urgência era real e, para garantir que a troca do nome na passagem para Madrid não virasse um pesadelo, ele fez uma exigência: depósito judicial de R$ 8.521,05, o valor da passagem original 💸.
A companhia aérea, agora na corda bamba, tem 48 horas para realizar a substituição após o depósito da garantia, ou uma multa de R$ 1 mil por dia será aplicada (isso é que é pressão, hein? 😅). E se você achou que o processo iria demorar, pode ficar tranquilo: a parte autora pode entregar o ofício pessoalmente à empresa, acelerando ainda mais o processo.

Tudo isso é só o começo, já que a citação formal da companhia virá depois, durante o processo regular. O cliente só queria mudar o nome, mas a companhia aérea vai ter que voar baixo para evitar a multa! ✈️
🤔 Quais as vantagens de entregar o ofício pessoalmente?
🟢 Agilidade: a parte autora não precisa esperar a expedição e o cumprimento da citação oficial (que pode demorar, dependendo da vara e do volume de processos). Isso acelera o início do cumprimento da decisão.
🟢 Economia de tempo e possíveis prejuízos: em casos como o da notícia, em que há prazo para embarque, cada dia conta. A entrega pessoal permite que a decisão judicial seja levada à empresa imediatamente, viabilizando o cumprimento da ordem em tempo hábil.
🟢 Prova de ciência da decisão: a entrega pessoalmente, acompanhada de comprovante de recebimento (como protocolo ou e-mail), já serve para demonstrar que a empresa teve ciência da decisão, o que é suficiente para fins de eventual responsabilização por descumprimento (como aplicação de multa diária).
📌 Importante: isso não substitui a citação formal, que acontecerá na tramitação regular do processo. A entrega pessoal é um meio de comunicação prévio e informal, com foco exclusivo na efetividade da tutela provisória.
direito penal
Júri, Drama e Bastidores: Quando o "Teatral" Saiu do Script 🎭
O clima esquentou na 1ª Vara Criminal de Montenegro (RS) durante uma sessão do Tribunal do Júri. Em plena madrugada, após a defesa apontar uma suposta nulidade, a juíza Débora Vissoni reagiu dizendo que a fala do advogado era “teatral” e feita “de má-fé” — com direito a comentário sobre o “ganha-pão” da advocacia particular.

Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul
A resposta não pegou bem. A OAB/RS, liderada por Leonardo Lamachia, pediu providências à Corregedoria do TJ/RS e afirmou que a fala afronta a dignidade da profissão. Segundo a entidade, não se trata de espetáculo, mas do exercício legítimo da ampla defesa — algo que merece palco sim, mas com respeito. 🎤
O caso envolvia o julgamento de Alexsandro Gunsch, condenado a 26 anos e 8 meses pelo feminicídio de Débora Michels. Enquanto a pena foi decidida, os bastidores viraram pauta paralela: afinal, no Tribunal do Júri, o protagonismo também é da advocacia — mas sem críticas fora do roteiro.
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responsabilidade civil
⚽ Quando o "frango" vira dano moral: Globo é condenada por repetição exagerada de lance
Nem todo frango rende só memes — às vezes rende indenização também. A 6ª Câmara de Direito Privado do TJ/SP manteve a condenação da Rede Globo ao pagamento de R$ 30 mil ao ex-goleiro Alexandre Cajuru 🧤, por abuso na exibição de uma falha durante o Brasileirão Série B. O famoso "frango" contra a Ponte Preta foi exibido mais de 4.800 vezes (!).

todo mundo vê seus erros, mas quase ninguém lembra dos seus acertos…
Segundo o voto do relator, desembargador Marcello Perino, a liberdade de imprensa é fundamental — mas não ilimitada. Quando vira chacota reiterada, cruza a linha do aceitável e invade o campo dos direitos da personalidade (art. 5º, V e X, da CF) ⚖️. O tribunal entendeu que a Globo abusou do replay, e que o constrangimento público prejudicou a imagem e a carreira do atleta.
As apelações das partes não prosperaram: nem o goleiro conseguiu majorar a quantia, nem a emissora conseguiu apagar o “mico jurídico”. O dano moral foi mantido em R$ 30 mil, com a função pedagógica de mostrar que até a imprensa precisa saber a hora de sair do looping. 📺
🔍 Fique atento!
O tema direitos da personalidade é um assunto relevante e frequentemente abordado nos exames da OAB, especialmente nas provas discursivas de Ética Profissional e Direito Civil.
Os direitos da personalidade são direitos fundamentais que protegem a dignidade e a integridade do indivíduo, sendo de natureza absoluta e inalienável. São exemplos desses direitos: direito à vida; direito à liberdade; direito à imagem; direito ao nome; direito à honra e à privacidade.
Na OAB, questões sobre direitos da personalidade podem surgir de diversas formas. O candidato pode ser questionado sobre a sua proteção jurídica, a sua violação (por exemplo, em casos de difamação ou invasão de privacidade), ou sobre as medidas legais que podem ser adotadas para defender esses direitos, como as ações de indenização por danos morais ou medidas cautelares.
direito digital
⚡Portugal e Espanha no escuro: blackout revela brecha (constitucional!) na cibersegurança
Um apagão geral em Portugal e na Espanha, na última segunda-feira (28), deixou cidades no breu e advogados com a pulga atrás da orelha 💡. A pane, iniciada por volta das 11h30 (hora de Lisboa), travou aeroportos, hospitais, transportes e até as redes móveis — um combo digno de filme distópico, mas sem trilha sonora porque… não tinha energia.
Um especialista em Direito comentou que esse tipo de apagão mostra que a cibersegurança não é só "coisa de TI", mas também um direito fundamental. Em Portugal, isso já está na Constituição — ou seja, o Estado tem o dever de proteger a população contra essas ameaças invisíveis e, quando falha, não dá pra dizer que foi só azar 🧑⚖️.
E como os sistemas estão cada vez mais “plugados” internacionalmente, a resposta precisa ser igualmente global. Cooperação entre países, operadores e CSIRT (Computer Security Incident Response Team ou, no bom português, Equipe de Resposta a Incidente de Segurança em Computadores) não pode mais ser só reunião com café e power point. Precisa ser ação real, porque em tempos de hiperconectividade, um blackout vira, literalmente, uma questão de direitos humanos 🔌.

conhecimento não se perde: quanto mais, melhor!
😉 Não entendeu? A gente explica melhor…
A sociedade está cada vez mais dependente de redes digitais interligadas, e um ataque ou falha em uma dessas redes pode causar um efeito dominó, com consequências em diferentes países e setores.
Por isso, a reflexão sobre a cibersegurança como uma questão de direitos humanos ganha força, pois em tempos de hiperconectividade, não é apenas uma questão de eficiência ou controle, mas também de garantir que os direitos das pessoas — à saúde, à segurança e até à privacidade — sejam protegidos.
Quando a cibersegurança é negligenciada, o impacto não é apenas financeiro, mas social e humanitário. A vulnerabilidade de infraestruturas críticas coloca em risco o bem-estar das populações e a estabilidade de países inteiros.
Portanto, a atuação em defesa de uma segurança cibernética robusta não pode ser apenas reativa ou técnica; ela precisa ser global, coordenada e tratada com a urgência e a seriedade que um direito fundamental exige.
NOVIDADE
A Lawletter tem uma notícia pra você! 💙
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Express da quarta 👇🏻
#1 ⚖️ Reforma tributária: hora de renegociar ou encarar a Receita de frente?
Com a reforma tributária batendo à porta, as empresas estão fazendo ajustes nos contratos. O que antes parecia simples agora virou um quebra-cabeça jurídico para muitos advogados, que se veem com uma grande missão: transformar cláusulas fiscais em um jogo de estratégia.
#2 🗣️ Moraes dá 48h para defesa de Collor apresentar exames sobre Parkinson
O ministro do STF, Alexandre de Moraes, concedeu 48 horas para que a defesa do ex-presidente Fernando Collor apresente exames médicos que comprovem seu diagnóstico de Parkinson. A decisão ocorre em meio a questionamentos sobre sua capacidade de responder a acusações no âmbito da Operação Lava Jato.
#3 📜 Lupi na Câmara: "Se tem quadrilha no INSS, garanto que não é nossa"
Durante audiência pública, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, negou omissão nas investigações sobre fraudes no INSS, afirmando que tomou medidas como demitir um diretor e solicitar auditoria interna. A operação da Polícia Federal revelou um esquema de descontos irregulares que pode envolver até R$ 6,3 bilhões, afetando aposentados e pensionistas em diversos estados.

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💪🐀 Código do dia: bora, time!
Te vejo na próxima, hein?
Chegamos à sua caixa de entrada de segunda a sexta, às 6h. Sempre com o objetivo de trazer leveza para os assuntos complexos que permeiam o universo jurídico.
A verdade é que, quanto mais você abre a Lawletter, mais atualizado você fica - este, sem dúvida, é um baita diferencial!