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❌ proibido compartilhar petição
veja também: força-tarefa para resgatar bilhões... mas não é para a sua conta bancária 😂
25/04/2025
sexta-feira
bom dia! você piscou e já é sexta-feira de novo… então, estou aqui pra te dizer mais uma vez: a alma descansa no simples. não inventa moda! você sabe exatamente do que precisa pra renovar as energias 😉

NOVO EPISÓDIO DO NOSSO PODCAST NO AR! Não teve tempo de ler todas as notícias? Sem problemas. Nosso podcast traz um resumão do que rolou na semana pra você escutar onde e quando quiser. Clique abaixo e ouça agora mesmo! 🎧💙
NA PAUTA DE HOJE…
💸 AGU caça bilhões após operação “Sem Desconto”
🎤 Servidores têm voz restringida na Defensoria de SP
🐶 “Lei Joca” com aval do Senado
💻 STF limita caçada digital
☕ STJ bate o martelo: honorários abaixo de 1% são irrisórios
direito administrativo
INSS no modo “Sem Desconto”: AGU monta força-tarefa para resgatar bilhões 💸
A Advocacia-Geral da União (AGU) decidiu montar um verdadeiro “esquadrão jurídico” com oito advogados públicos para recuperar os valores indevidamente abocanhados dos aposentados e pensionistas do INSS.
A missão? Atuar com firmeza na toga para desfazer o estrago causado por mensalidades associativas cobradas sem autorização. A operação tem nome e tudo: “Sem Desconto”. Spoiler: o prejuízo estimado é de R$ 6,3 bilhões 😱, entre 2019 e 2024.
Com atuação temporária nas frentes administrativa e judicial, o grupo foi escalado pela Procuradoria-Geral Federal (PGF) e pela Consultoria-Geral da União (CGU), que não estão para brincadeira.

em breve no cinema mais perto de você! (ou não)
Ah, e tem troca no comando também: o procurador-geral do INSS foi exonerado após cair na malha fina da PF. Entra em campo o procurador Elvis Gallera Garcia, que agora assume o contencioso com o desafio de virar esse jogo jurídico. ⚖️
🤔 Exoneração: quando rola?
📌 A pedido do próprio servidor: se o servidor quer sair por vontade própria — seja para mudar de carreira, virar nômade digital ou só cansou mesmo — ele pode pedir exoneração, e o órgão concede.
⚠️ De ofício (por iniciativa da Administração Pública): aí já é mais sério. A exoneração pode ocorrer sem punição, mas por razões administrativas. Exemplos: servidor em estágio probatório que não for aprovado; inabilitação em concurso interno (ex: não passou em curso de formação); excesso de cargos após reestruturações (menos comum).
🚨 Em decorrência de penalidade: aqui não tem escapatória - o servidor cometeu alguma infração grave, e aí não falamos mais de exoneração, mas de demissão, que é uma sanção disciplinar. Exoneração não é punição, mas pode ser o passo anterior à abertura de processo disciplinar se houver indícios de irregularidades.
direito constitucional
Servidores agora precisam de autorização para falar com a imprensa 🎤
A Defensoria Pública de São Paulo decidiu centralizar toda a comunicação institucional 🏛️, e agora defensores e servidores precisam passar pelo "crivo" da Coordenadoria de Comunicação antes de dar entrevistas ou postar nas redes sociais.
O novo regulamento (DPG nº 295/25) até proíbe compartilhar petições-modelo sem autorização – tá parecendo aquela tia que guarda a receita do bolo a sete chaves… 🤐A justificativa? Organização e transparência.
Mas a Associação de Defensores (Apadep) já deu um "calma lá, companheiro!" 🛑, questionando se a norma não esbarra na liberdade de expressão funcional. Afinal, no Direito, o equilíbrio entre controle institucional e autonomia é sempre um caso digno de STF.

parece que chegou o momento “pop star” dos servidores 😂
⚖️ Liberdade de expressão funcional vs. Controle institucional
A nova política de comunicação da Defensoria Pública de São Paulo reacende um debate clássico no Direito: o equilíbrio entre a liberdade de expressão funcional dos agentes públicos e o controle institucional sobre o discurso oficial.
A liberdade de expressão funcional (assegurada pelo art. 5º, IV, da CF/88) permite que servidores públicos, inclusive defensores, manifestem-se sobre temas ligados à sua atuação, desde que com responsabilidade.
No entanto, o poder hierárquico e o interesse público muitas vezes justificam diretrizes para evitar contradições institucionais. O problema é quando essas regras se tornam tão rígidas a ponto de configurar censura indireta.
A Defensoria alega seguir padrões de transparência, mas o risco de asfixiar o senso crítico da categoria é real. Sabemos que, no Direito Público, todo controle deve vir com contrapesos – ou vira autoritarismo de gabinete. Onde está o limite? Fica a reflexão para você, querido leitor…
responsabilidade civil
Lei Joca: Senado aprova regras para pets voarem sem susto (e sem virar “bagagem extraviada”) 🐶

Imagem: Reprodução/Redes sociais
O plenário do Senado aprovou o PL 13/22, que promete transformar o transporte aéreo de pets em algo menos traumático que uma conexão perdida em Guarulhos 🛄.
Batizada de "Lei Joca" – em homenagem a um cachorro que virou vítima de logística aeroportuária falha –, a proposta obriga companhias a oferecer condições dignas aos animais, com equipes treinadas e informações claras (sem letras miúdas, por favor! 👀). Os cães-guias, é claro, mantêm seu "upgrade" garantido na cabine.
A versão original da Câmara queria veterinários fixos em aeroportos movimentados, mas a relatora, senadora Margareth Buzetti, achou o requisito "exagerado" – afinal, nem todo terminal é uma Petz gigante 🏥. O foco agora é responsabilizar as empresas por danos.
Voltando à Câmara, o projeto pode ainda sofrer ajustes, mas uma coisa é certa: o Direito Animal está decolando – e dessa vez, esperamos que todos os pets cheguem ao destino com vida e sem traumas. 🛫
➕ Saiba mais sobre o caso do Joca:
O cão Joca se tornou o símbolo da luta por direitos animais no transporte aéreo após um incidente trágico em 2024. O golden retriever de 3 anos morreu durante um voo doméstico da Gol após uma série de falhas operacionais:
a) Erro de Destino: Joca foi despachado para um aeroporto errado, separado de seus tutores;
b) Transporte Inadequado: foi mantido em condições impróprias (temperatura e ventilação);
c) Falta de Assistência: não recebeu água ou cuidados durante 12 horas de espera.
O caso ganhou repercussão nacional porque a família não foi indenizada (a companhia alegou termos contratuais) e as imagens do animal agonizando chocaram as redes sociais, o que revelou a ausência de normas específicas para transporte animal.
direito processual penal
💻 STF decide: até onde vai a “caçada digital” em investigações criminais?
Em um julgamento que mistura tecnologia e Direito Penal, o ministro Alexandre de Moraes defendeu no STF a quebra de sigilo de dados de pessoas "ainda não identificadas, mas determináveis" – aquela situação em que a polícia sabe que o criminoso está ali na nuvem, mas ainda não pegou o login 🔍.

GIPHY
O debate acalorado (com direito a voto-vista do ministro Mendonça) gira em torno de como combater crimes graves sem virar um "Big Brother jurídico”. Moraes lembrou casos como o de Marielle Franco, no qual rastrear acessos foi crucial, e brincou: "Se proibirmos tudo por medo de excessos, voltamos à era do fax e do telefone com fio" 📠.
O ministro admitiu que há juízes liberando quebras de sigilo até para investigar quem roubou pão de queijo na padaria 🧀, mas alertou: "Não podemos transformar exceções patológicas em regra geral".
A grande questão jurídica? Equilibrar a eficácia investigativa com o direito à privacidade (art. 5º, XII, CF). Moraes foi claro: "Ou mantemos a possibilidade de acessar dados de pessoas determináveis com ordem judicial, ou entregamos de bandeja o mundo digital para criminosos". E os advogados já sabem – essa discussão vai render muitos habeas corpus e ações no STF! 🔐
📚 Pesca predatória (ou "pesca probatória") no Direito
No contexto jurídico-penal, "pesca predatória" (ou fishing expedition) é quando autoridades investigativas buscam provas sem um alvo específico ou indícios concretos, vasculhando dados ou informações na esperança de achar algo relevante – como quem joga uma rede no mar sem saber se há peixes.
Por que é problemática?
✅ Violação de direitos fundamentais: fere o princípio da proporcionalidade e da individualização das provas (art. 5º, LVI, CF/88).
✅ Insegurança jurídica: transforma cidadãos em suspeitos genéricos, sem justificativa.
✅ Ineficiência: gasta recursos públicos com buscas aleatórias.
Exemplo prático: quebrar o sigilo de dados de todos os usuários de uma região sem suspeita específica (como pedir dados de 1 milhão de pessoas para achar 1 criminoso).
direito processual civil
STJ define: honorários abaixo de 1% do valor da causa são “café pequeno” para advogados ☕

Imagem: Freep!k
A Corte Especial do STJ decidiu que honorários advocatícios fixados em menos de 1% do valor da causa são irrisórios – a menos que haja justificativa muito boa (tipo "o cliente pagou em chicletes" 😅).
O entendimento foi firmado no julgamento de uma ação tributária contra a União, em que os honorários inicialmente arbitrados ficaram em torno de R$ 200 mil. No entanto, por maioria de votos e seguindo o voto do relator, ministro Sebastião Reis Júnior, o colegiado entendeu que o valor era desproporcional diante do montante envolvido na causa, elevando os honorários para R$ 1,3 milhão.
A ministra Maria Thereza liderou a resistência, argumentando que nem sempre 1% é justo – às vezes a causa é simples e R$ 200 mil já é um "agrado razoável". Mas a turma do "1% ou nada" venceu, com direito a voto-vista e tudo.
🐔 O tempo em que advogados cobravam em galinhas!
Roma Clássica (séc. I a.C.): advogados (como Cícero) frequentemente atuavam pro bono para ganhar prestígio, mas aceitavam presentes como escravos, terras ou até mesmo animais.
Idade Média: na Europa, era comum pagar com galinhas, sacas de trigo ou barris de vinho – algo como "honorários flex" da época.
Brasil Colônia: aqui, muitos advogados recebiam parte da colheita ou gado como pagamento, especialmente em zonas rurais.
Por que isso mudou? Com a profissionalização da advocacia no século XIX, os códigos passaram a exigir pagamento em moeda (inclusive para evitar "subornos disfarçados"). Mas até hoje, no interior, ainda se ouvem casos de clientes que tentam fechar acordos com queijos ou frangos vivos. Você toparia?
QUIZ DA LETTER
Não adianta você ler tudo aqui e não lembrar depois, não é? Por isso, estamos te desafiando a fazer nosso quiz diário, com perguntas sobre as notícias que acabou de ler - ele dura apenas 2 minutos. 📝
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Express da sexta 👇🏻
#1 ⚖️ Lula aposta no “pacote anticrime 2.0” e joga a bola para o Congresso
O presidente Lula enviou ao Congresso a PEC da Segurança Pública, que promete ser o novo "queridinho" do debate penal – com mudanças na legislação que vão desde penas mais duras até novos controles para armas. Advogados, preparem os argumentos: a discussão promete mais reviravoltas que recurso em julgado!
#2 ⚡ Bolsonaro recebe nova “carta convite” para esclarecer ação penal
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi intimado pelo STF a se manifestar sobre a abertura de uma ação penal – porque, no Direito brasileiro, até processos têm fase de "oi, tudo bem?" antes da tempestade judicial.
#3 💰 Agora até comissão do Ifood pode virar “desconto feliz” no IRPJ
A Receita decidiu que comissões pagas a marketplaces (como Ifood e Amazon) são dedutíveis do IRPJ – ou seja, os empresários podem chorar menos ao ver aquela fatia do lucro voando, mas pelo menos abatem no imposto.

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Chegamos à sua caixa de entrada de segunda a sexta, às 6h. Sempre com o objetivo de trazer leveza para os assuntos complexos que permeiam o universo jurídico.
A verdade é que, quanto mais você abre a Lawletter, mais atualizado você fica - este, sem dúvida, é um baita diferencial!