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😨 Mulher é arremessada do vagão...

novidade na Justiça do Trabalho, aprovado em concurso pede fim da fila, "venda emocional" e muito mais...

11/02/2025

terça-feira

bom dia, bom dia! já parou pra pensar que tudo que fazemos é uma forma de deixar a nossa marca no mundo? o “bom dia” que respondemos, a louça que lavamos, ou aquela decisão importante que precisamos tomar… tudo isso causa uma impressão e tem uma repercussão no mundo. e então, qual tem sido a marca que você tem deixado por aí?

Importante! Já conferiu as notícias da semana passada? Nosso podcast facilita sua vida com um resumo do que rolou no mundo jurídico! Clique no link abaixo para ouvir 🎧 💙 

Estamos entre os 38 top news podcasts do spotify - escute agora!

direito administrativo

📜 Concurso público: aprovado em 1º lugar pede para "pegar a fila" e TJ/RN aceita!

Imagem: Freep!k

A 2ª Câmara Cível do TJ/RN garantiu a um candidato aprovado em 1º lugar no concurso para perito criminal do ITEP/RN o direito de ser reposicionado no final da lista de aprovados. 🏅 

O pedido, negado em 1ª instância por falta de previsão legal ou editalícia, foi aceito pelo Tribunal com base na jurisprudência que admite a alteração da posição, desde que a ordem de classificação não seja afetada.

O desembargador Luiz Alberto Dantas Filho ressaltou que o reposicionamento não concede posse automática, mas garante ao candidato a chance de ser chamado futuramente, se ainda houver vagas. 📌 

Na prática, o TJ/RN reconheceu que o candidato pode "dar um passo para trás" sem comprometer a fila dos demais. 🔄 Assim, quem está de olho em concursos deve ficar atento: dependendo do caso, dá para negociar o timing da nomeação sem perder a vaga.

😉 Conselho da letter:

O reposicionamento para o final da lista de aprovados pode ser uma estratégia interessante para candidatos que, por algum motivo, não podem assumir o cargo imediatamente, mas não querem abrir mão da nomeação futura.

Isso pode ocorrer em diversas situações, como quando o candidato está concluindo outra formação acadêmica ou um curso relevante para a função, precisa resolver questões pessoais ou profissionais antes de assumir o cargo público ou até mesmo quando já exerce outra função pública e deseja planejar melhor sua transição.

Como o direito ao reposicionamento não gera nomeação automática, mas apenas a chance de ser chamado futuramente caso ainda haja vagas, essa estratégia deve ser usada com cautela e sempre considerando o risco de a nomeação não ocorrer, caso todas as vagas sejam preenchidas antes de sua convocação.

direito do consumidor

⚖️ Restaurante sem sinalização adequada leva idosa à queda e acaba condenado

Imagem: Freep!k

A 7ª Turma Cível do TJ/DF manteve a condenação de um restaurante que, por falta de sinalização e isolamento adequados, fez uma cliente idosa despencar quatro metros ao tentar ir ao banheiro. 🚷 

O estabelecimento argumentou que a queda foi leve e que a fratura grave teria sido causada pela possível fragilidade óssea da vítima. Mas o Tribunal não engoliu essa defesa e reforçou a falha na prestação do serviço, com base no art. 14 do CDC.

O relator, desembargador Getulio Moraes Oliveira, destacou que o simples fato de o restaurante ter prestado socorro não o isenta da responsabilidade. 🏥 Além disso, reconheceu que a idade avançada da consumidora agravou seu sofrimento, elevando a indenização para R$ 17 mil por danos morais.

A cicatriz permanente deixada pela cirurgia também resultou no reconhecimento de danos estéticos, totalizando R$ 20 mil. No fim, o restaurante aprendeu da pior forma que acessibilidade e segurança não são itens opcionais no cardápio. 🍽️

💡 Fique por dentro:

A indenização por danos estéticos é uma compensação financeira concedida à vítima quando há alteração permanente ou significativa em sua aparência física devido a um ato ilícito. 

Diferente dos danos morais, que dizem respeito ao sofrimento emocional ou psicológico, os danos estéticos são caracterizados por deformidades, cicatrizes, assimetrias ou outras modificações que afetam a harmonia do corpo.

Para que a indenização seja devida, é necessário demonstrar que o dano compromete a estética da vítima de forma perceptível e duradoura, podendo gerar constrangimento ou impacto na autoestima.

A fixação do valor da indenização depende de diversos fatores, como a extensão da alteração estética, sua visibilidade, a idade da vítima e as repercussões sociais e profissionais que ela pode enfrentar.

direito do trabalho

💰 Justiça do Trabalho garante segunda chance sem pedágio 

Imagem: Freep!k

A 3ª Turma do TRT-9 decidiu que trabalhador que faltou à audiência inicial sem justificativa pode ajuizar nova ação sem precisar pagar as custas da anterior. Embora tenha sido condenado a pagar as despesas pelo arquivamento da primeira reclamação (nos termos do art. 844, §2º, da CLT), os desembargadores afastaram a exigência de quitação dessas custas como condição para o novo processo.

O relator, desembargador Aramis de Souza Silveira, destacou que essa decisão segue o entendimento do próprio TRT-9, que, em 2019, já havia declarado inconstitucional essa barreira para beneficiários da justiça gratuita. Afinal, se a justiça é gratuita, não faz sentido cobrar "ingresso" para tentar de novo, né? 🚫

Como não houve recurso, o trabalhador já ajuizou outra reclamação, agora com a certeza de que seu direito será julgado sem taxas-surpresa. Fica a lição: perder a hora pode custar caro, mas a Justiça do Trabalho ainda acredita na segunda chance!

🔍 Curiosidade jurídica:

Você sabia que a justiça gratuita não leva em conta apenas a sua renda, mas também a possibilidade de ter bens para pagar as custas do processo? 🤔

Esse direito tem gerado bastante discussão, especialmente em casos como o que acabamos de ver: quando o trabalhador tem a justiça gratuita garantida, mas se depara com obstáculos inesperados, como as custas de ações arquivadas. Parece contraditório, né? 🤷‍♂️

Ficou curioso sobre esse assunto? A discussão sobre ele continua nos stories da Lawletter. Vem ver! 👇

Quero saber mais…

direito do consumidor

😳 Férias sem fim (no contrato): Justiça anula time-sharing empurrado na pressão

Imagem: Freep!k

Um casal que só queria curtir as férias acabou levando para casa um presente nada desejado: um contrato de férias compartilhadas de mais de R$ 51 mil. 😬 Eles foram convencidos em uma palestra cheia de promessas e marketing agressivo, assinaram sem entender direito e, depois, descobriram cláusulas abusivas e cobranças sem fim. Quando perceberam que tinham entrado numa fria, acionaram a Justiça para cancelar o contrato e reaver o dinheiro.

A juíza Cintia Adas Abib, da 3ª Vara Cível de São Caetano do Sul/SP, não engoliu o argumento das empresas de que tudo foi transparente e decidiu que houve "venda emocional", ou seja, aquele empurrãozinho nada sutil que faz o consumidor assinar sem tempo de analisar. 🤯 Para ela, ficou claro que a abordagem foi abusiva e que a falta de clareza violou o dever de informação e boa-fé contratual.

Resultado? Contrato anulado, devolução total dos valores pagos e um belo recado para quem tenta transformar férias em cilada contratual. Agora, pelo menos, os consumidores podem curtir o descanso sem boletos surpresa! 🏖️

🤔 “Venda emocional”… Já ouviu esse termo antes?

A "venda emocional" é uma técnica de persuasão agressiva que explora o estado psicológico do consumidor para induzi-lo a tomar uma decisão precipitada, sem a devida reflexão.

Normalmente, ela ocorre em situações planejadas para gerar pressão, como palestras, eventos promocionais e abordagens insistentes em momentos em que a pessoa está vulnerável - como no caso das férias, em que a descontração e o desejo de aproveitar benefícios podem diminuir o senso crítico.

Para advogados que desejam atuar nesse tipo de causa, é essencial identificar os elementos que configuram a venda emocional: abordagem insistente, falta de transparência, omissão de informações essenciais e, principalmente, a indução ao erro por meio de pressão psicológica.

A defesa pode ser estruturada com base no Código de Defesa do Consumidor (CDC), destacando a violação do dever de informação (art. 6º, III), a abusividade das cláusulas contratuais (art. 51) e o vício de consentimento por dolo ou coação, previstos no Código Civil.

direito civil

🚆 Trem lotado, tombo caro: Justiça manda concessionária indenizar passageira

A 11ª Câmara de Direito Público do TJ/SP confirmou que a concessionária de trens deve pagar R$ 18 mil de danos morais a uma passageira que foi empurrada para fora do vagão durante uma superlotação e acabou lesionando o joelho. O tribunal reconheceu que a empresa falhou ao garantir a segurança dos usuários, causando o acidente.

O relator, desembargador Márcio Kammer de Lima, destacou que o nexo de causalidade ficou evidente: se o trem parece uma lata de sardinha 🐟 e o passageiro é arremessado para fora, a culpa não pode ser dele.

A vítima precisou se afastar do trabalho por 14 dias e ainda passou dois meses em fisioterapia. A indenização por danos materiais, porém, foi negada por falta de provas suficientes das despesas. ⚖️

 Acrescentando à notícia:

A decisão sobre os danos materiais foi um ponto chave. O Tribunal entendeu que, apesar da lesão sofrida pela passageira e do impacto claro que isso teve em sua vida, ela não conseguiu comprovar adequadamente os danos materiais solicitados.

Isso nos leva a refletir sobre o seguinte: o que constitui uma boa comprovação desses danos em processos judiciais?

Para que um juiz aceite os danos materiais, é crucial apresentar documentos que comprovem as despesas, como notas fiscais de tratamentos médicos, comprovantes de pagamentos por consultas, medicamentos e transporte, entre outros. Quanto mais detalhada e organizada for a documentação, mais difícil será para a parte contrária refutar os custos.

Ou seja, uma boa organização das provas pode ser decisiva para que o pedido de danos materiais seja aceito, tanto neste caso, como em qualquer outro.

🧠 QUIZ DA LETTER

Não adianta você ler tudo aqui e não lembrar depois, não é? Por isso, estamos te desafiando a fazer nosso quiz diário, com perguntas sobre as notícias que acabou de ler - ele dura apenas 2 minutos. 📝

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Express da terça 👇🏻

#1 🚀 NASA: de olho no espaço para ajudar a agricultura 

A Nasa usa dados espaciais para auxiliar a agricultura, monitorando mudanças na cobertura do solo e condições climáticas. Com foco em sustentabilidade, a agência ajuda produtores a se adaptar a extremos climáticos e mudanças de mercado.

#2 🗳️ Foco nas reformas eleitorais! 

Câmara e Senado estão na pilha de mudar a Lei Eleitoral antes das eleições de 2026. O papo é sobre como ajustar regras e preparar o terreno para a disputa. Vamos ver se as mudanças serão benéficas aos brasileiros (ou apenas aos políticos brasileiros)…

#3 🚗 Aumento do ICMS impacta menos o preço do etanol em 17 Estados 

O preço do etanol subiu menos que o ICMS em 17 estados, desequilibrando a produção e afetando os custos para os consumidores. O setor enfrenta desafios fiscais e econômicos, com aumento dos insumos e da tributação.

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