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👀 grupo de whatsapp que virou processo

talvez advogado não precise mais de oab... já viu?

13/05/2025

terça-feira

bom dia, hoje eu quero te pedir para não me prometer nada, eu gosto do que é feito sem precisar ser falado e, talvez, esteja na hora de você gostar disso também.

Importante! Já conferiu as notícias da semana passada? Nosso podcast facilita sua vida com um resumo do que rolou no mundo jurídico! Clique no link abaixo para ouvir 🎧💙

Estamos entre os top news podcasts do spotify - escute agora!

NA PAUTA DE HOJE…

  • ⁉️Advogado Público precisa de OAB?

  • 🚚 Mercado Livre: Conta bloqueada foi parar na justiça  

  • 🗽 TJ-SP Prioriza Liberdade

  • 🚨 STJ, polêmica e direito internacional

  • 🚀 I.A realiza atendimento e te ajuda a conseguir novos clientes

direito constitucional

STF em Debate: Advogado Público Precisa Mesmo de Inscrição na OAB? 🤔

Cristiano Zanin — Foto: Antonio Augusto/STF

O STF está prestes a decidir se os advogados públicos devem ou não ter inscrição na OAB. A discussão voltou ao plenário e está dividindo os ministros: por enquanto, cinco são contra a obrigatoriedade e três são a favor. O julgamento foi suspenso por um pedido de vista, e o relator, ministro Cristiano Zanin, já votou pela desnecessidade de inscrição para os advogados públicos. 🤷‍♂️

O relator argumenta que, apesar de as atividades dos advogados públicos serem semelhantes às dos privados, a Constituição não exige a inscrição para essa categoria, seguindo uma lógica parecida com a dos defensores públicos, que já estão dispensados.

Por outro lado, alguns ministros, como Edson Fachin, acreditam que advogados públicos e privados devem ser tratados igualmente, considerando a função essencial que ambos desempenham na defesa de direitos. 💼

O grande tema? A possibilidade de isenção do pagamento das anuidades da OAB para esses profissionais, além da divergência sobre o impacto da decisão nas carreiras públicas. O desfecho vai impactar diretamente a estrutura da advocacia pública no país. E aí, o que você pensa sobre?

🌟 destaque do dia

Mercado Livre: Bloqueio de Conta por Remédio Veterinário "Indevido" é Suspenso pelo TJ/SP 🐶

Parece que o Mercado Livre levou um "chacoalhão" do TJ/SP! O tribunal determinou que a plataforma reative a conta de uma vendedora que foi bloqueada após anunciar um medicamento veterinário, o Maxicam 0,2%.

O motivo? Supostamente, o produto exigia prescrição médica. Mas calma! O TJ/SP considerou que o bloqueio integral da conta foi um "tiro no pé", prejudicando a atividade econômica da vendedora e colocando seu negócio em risco de falência. 📉

O remédio não está na lista de substâncias controladas pela Anvisa, então a regra do Mercado Livre que veta a venda de medicamentos com prescrição não se aplica aqui.

imagem bonitinha gerada por inteligência artificial

O desembargador Issa Ahmed disse que a plataforma foi um pouco "drástica" na medida e, por isso, a vendedora tem até cinco dias para reativar sua conta, sob pena de multa diária de R$ 1 mil (mas sem exagero, o valor máximo é de R$ 30 mil).

Uma vitória para o direito à continuidade do negócio, e um lembrete: às vezes, a regra precisa ser vista com um olhar mais humano! O escritório ÁRMAN Advocacia é o responsável pela representação da empresa.

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privacidade vs liberdade

Divulgação de Áudio Racista no WhatsApp: TJ-SP Prioriza Liberdade de Expressão sobre Privacidade 🗨️

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu, em um caso polêmico, que a privacidade das comunicações no WhatsApp não é um escudo para proteger práticas criminosas, como o racismo.

A 8ª Câmara de Direito Privado negou, por unanimidade, o recurso de um empresário que pediu indenização por danos morais após um áudio racista vazado em um grupo de WhatsApp ser divulgado em um programa de Facebook.

O relator, desembargador Pedro Leme Filho, destacou que, ao compartilhar algo em um grupo, o emissor assume o risco de que a mensagem se espalhe.

Ele também afirmou que a divulgação de conteúdos racistas tem interesse público, pois promove o debate necessário sobre a discriminação racial. A divulgação, nesse contexto, foi amparada pela liberdade de expressão e informação. 📱

O empresário, que à época era conselheiro do Santos e secretário-adjunto de turismo, já havia sido condenado criminalmente pelo crime de racismo. Para o TJ-SP, os danos à sua reputação foram consequência direta de suas próprias declarações. O caso reitera que a proteção da privacidade não pode se sobrepor à luta contra o preconceito. ⚖️

🧠 Aprofundando: Privacidade x Liberdade de Expressão

A decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo trata de um ponto crucial envolvendo dois direitos fundamentais previstos na Constituição: privacidade e liberdade de expressão. O direito à privacidade, garantido pelo art. 5º, X da Constituição, protege as comunicações privadas, mas não é absoluto. Quando há interesse público, como em casos de crimes como o racismo, o direito à liberdade de expressão, protegido pelo art. 5º, IV, pode prevalecer.

O racismo é tipificado como crime pela Constituição (art. 5º, XLII) e, em situações como essa, a divulgação de declarações discriminatórias, mesmo sem consentimento, tem amparo no interesse público.

A decisão reforça a ideia de que, ao divulgar um conteúdo em um ambiente coletivo, o emissor assume o risco de que essa mensagem ultrapasse as fronteiras do grupo inicial. Nesse caso, o áudio do empresário, que gerou repercussão nacional, foi visto como de interesse público, pois envolve uma questão fundamental para a sociedade: a conscientização e o combate ao racismo.

direito internacional

STJ Avalia Caso de Mãe que Fugiu com Filhas para Proteger de Abuso na Irlanda 👩‍👧‍👧

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) está julgando um caso polêmico envolvendo Raquel Cantarelli, que fugiu da Irlanda com suas duas filhas, alegando risco de abuso pelo ex-marido.

A decisão do STJ pode mudar o destino de sua família e impactar outros casos semelhantes no país. Após a mãe denunciar comportamentos suspeitos de abuso sexual contra a filha mais velha, as autoridades irlandesas não tomaram medidas eficazes, o que levou Raquel a retornar ao Brasil com as crianças.

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O ministro Gurgel de Faria, relator do caso, destacou que, embora a Convenção de Haia exija o retorno das crianças ao país de origem, é preciso considerar a proteção integral da criança e os direitos humanos. A decisão do STJ, que anteriormente decidiu em favor de Raquel, reconheceu o risco à integridade das meninas e a necessidade de proteger o vínculo materno. 💔

Proteção de Crianças e Direitos Humanos 🌍⚖️

A disputa legal envolvendo Raquel Cantarelli, que fugiu da Irlanda com suas filhas para protegê-las de abusos, traz à tona questões cruciais sobre direitos humanos, direitos das crianças e a Convenção de Haia.

Convenção de Haia (1980)
A Convenção de Haia visa garantir o retorno de crianças retiradas ilegalmente, mas permite exceções em casos de risco à integridade física e psicológica da criança.

Direitos das Crianças:
A Constituição Brasileira garante que as crianças devem ser prioritariamente protegidas, especialmente quando há indícios de abuso. O melhor interesse da criança deve ser sempre o foco, o que justifica a permanência delas no Brasil, mesmo em conflito com a Convenção de Haia.

Direitos das Mulheres:
A Lei Maria da Penha e outros dispositivos legais asseguram que a mulher tem o direito de proteger seus filhos e denunciar qualquer tipo de violência doméstica.

O caso também está ligado a discussões no STF, que analisa o direito de proteção contra abusos e como a Convenção de Haia deve ser aplicada quando o interesse da criança e da mulher está em risco.

dica de ouro

A melhor (e confiável!) ferramenta de atendimento com inteligência artificial para advogados

Chega de perder tempo com clientes curiosos que não avançam! Com o Briefing Jurídico, você identifica rapidamente quem realmente está pronto para fechar negócio e ainda recebe um resumo completinho do caso direto no seu WhatsApp. 📲

Imagine seu escritório conversando com dezenas de leads ao mesmo temposem perder a qualidade no atendimento. E o melhor: com um clique, você gera contratos, procurações e até pareceres jurídicos. Prático, né? Veja o vídeo abaixo mostrando ela funcionando na prática.

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 QUIZ DA LETTER

Não adianta você ler tudo aqui e não lembrar depois, não é? Por isso, estamos te desafiando a fazer nosso quiz diário, com perguntas sobre as notícias que acabou de ler - ele dura apenas 2 minutos. 📝

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Express da segunda👇🏻

#1 ⚖️ STJ vai decidir sobre dano moral coletivo por tráfico de drogas

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) está prestes a decidir se o dano moral coletivo por tráfico de drogas exige provas específicas. A decisão pode impactar ações em massa envolvendo afetados pela criminalidade. Será que a Justiça vai mudar o rumo do processo?

#2 💰 STJ define percentuais para honorários na desistência de desapropriação

O STJ decidiu estabelecer uma base de cálculo para os honorários advocatícios em casos de desistência de desapropriação. Com a fixação dos percentuais, a medida promete trazer mais segurança jurídica e previsibilidade para advogados e clientes nesse tipo de processo. 👩‍⚖️

#3 🎥 Advogado conduzido à delegacia por captação irregular de clientes

Caso polêmico em que um advogado foi conduzido à delegacia por captação irregular de clientes. O caso levanta um debate importante sobre os limites éticos na advocacia e os cuidados legais no processo de prospecção.

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💪🐀 Código do dia: vivendo intensamente

Te vejo na próxima, hein?

Chegamos à sua caixa de entrada de segunda a sexta, às 6h. Sempre com o objetivo de trazer leveza para os assuntos complexos que permeiam o universo jurídico.

A verdade é que, quanto mais você abre a Lawletter, mais atualizado você fica - este, sem dúvida, é um baita diferencial!