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😬 condenação polêmica e fgv engraçadinha...

influencers livres, leves e soltos!

16/06/2025

segunda-feira

bom dia e boa semana… em especial para aqueles que fizeram ontem a 2º fase do 43º exame da OAB e se depararam com a exeção de pré-executividade, tem dia que é noite hein amigo?! você que é advogado já agradeceu hoje por ter passado por essa fase?

É HORA DA SUA REVIEW DA SEMANA PASSADA! Não teve tempo de ler todas as notícias? Sem problemas. Nosso podcast traz um resumão do que rolou na semana pra você escutar onde e quando quiser. Clique abaixo e ouça agora mesmo! 🎧💙

NA PAUTA DE HOJE…

  • 🕵️‍♂️ Fake news e erro de português?

  • 🎲 Influencers livres

  • ⚖️ STF corrige erro legislativo

  • 🧑‍⚖️ FGV inova e movimenta domingo

  • 🔫 Tragédia infantil

direito digital

🕵️‍♂️ Fake news com erro de português? STF manda investigar perfis suspeitos ligados a Mauro Cid

Imagem: Rosinei Coutinho/STF

O ministro Alexandre de Moraes determinou que a Meta preserve e envie os dados de dois perfis (@gabrielar702 e “Gabriela R”). A defesa de Mauro Cid suspeita que as contas estejam espalhando “fake news grotescas” – e com erros gramaticais dignos de nota vermelha. 📝

Os advogados alegam que o conteúdo não bate com o estilo de escrita do ex-ajudante de ordens e pode ser mais uma tentativa de descredibilizar seu acordo de colaboração premiada. 🤨 

Agora, a Meta tem 24h para entregar o dossiê digital completo, com logins, mensagens e tudo mais que puder ajudar a identificar a origem dos perfis. A PGR já foi avisada e as autoridades responsáveis estão em campo.⚖️

O contexto desta história…

Mauro Cid é tenente-coronel do Exército e foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele está envolvido em várias investigações, como a Operação Venire (fraude em cartões de vacinação), o plano golpista de 2022 e suposto esquema de joias de origem internacional

Com um acordo celebrado em setembro de 2023 e confirmado em audiência no STF, Cid foi beneficiado com: Liberdade provisória (uso de tornozeleira, restrição de viagens); Perdão judicial ou pena máxima reduzida (até 2 anos); Conversão da pena em restritiva de direitos e participação no Programa de Proteção à Testemunha; Devolução de bens apreendidos e extensão de benefícios a familiares.

destaque do dia

🎲 CPI das Bets acaba sem relatório e com influencers livres do indiciamento

Imagem: Metrópoles

Na sexta (13/06), a gente contou que a senadora Soraya Thronicke tinha dado all-in no relatório final da CPI das Bets, pedindo o indiciamento de 16 nomes, incluindo as influenciadoras Virginia Fonseca e Deolane Bezerra. Mas plot twist: o relatório foi rejeitado por 4 votos a 3 e a CPI terminou sem parecer final. 🤷‍♀️

Com a votação, Deolane e Virginia saem da mesa sem ficha e com as redes sociais intactas 💅. A relatora até apostou alto, misturando publicidade enganosa, lavagem de dinheiro e estelionato no relatório, mas perdeu no voto dos senadores Angelo Coronel, Eduardo Gomes, Efraim Filho e Professora Dorinha.

O caso mostra que, no Direito Penal parlamentar, nem sempre a denúncia vira processo — e a rodada final pode acabar em empate técnico. Agora, fica por conta do Ministério Público decidir se aposta sozinho na denúncia ou deixa o jogo encerrar por aqui. 🎬

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direito constitucional

⚖️ Erro legislativo? STF devolve as prerrogativas dos advogados ao jogo

O STF apertou Ctrl+Z e anulou, por unanimidade, a revogação dos §§ 1º e 2º do art. 7º do Estatuto da Advocacia — cláusulas que garantem direitos básicos como a imunidade profissional e o acesso aos autos. O motivo? Um erro técnico digno de reprovação em Direito Constitucional I. 📚

A confusão veio na tramitação do PL 5.284/20, que virou a lei 14.365/22. A revogação das prerrogativas não foi votada, mas apareceu no texto final como quem não foi convidado e sentou na janelinha. A OAB acionou o STF, e o relator, ministro Flávio Dino, não teve dúvida: o processo legislativo foi atropelado como petição mal protocolada.

Resultado: a Corte declarou a inconstitucionalidade formal do art. 2º da nova lei nesse ponto, restabelecendo os dispositivos que protegem a advocacia. Porque, convenhamos, sem prerrogativa, o advogado vira apenas um espectador do processo — e isso não tem graça nenhuma.📃

📌 Erro sanável

É aquele que pode ser corrigido sem comprometer a validade do processo legislativo. Geralmente, trata-se de questões formais ou materiais que não violam princípios constitucionais essenciais.

Exemplos: Erro de digitação no texto da lei; Ausência de publicação de um anexo que já foi devidamente votado; Divergência entre redações em português e em outras línguas (quando aplicável).

🚫 Erro insanável 

É aquele que viola diretamente os princípios constitucionais do processo legislativo, como a exigência de deliberação parlamentar. Ele não pode ser corrigido administrativamente, pois compromete a própria validade da norma jurídica.

No caso do Estatuto da Advocacia, o STF entendeu que a revogação dos §§1º e 2º do art. 7º foi incluída sem qualquer deliberação do Congresso — ou seja, foi um vício insanável.

polêmica de domingo

 Surpresa (e revolta) na 2ª fase da OAB: peça inédita cai na prova trabalhista e causa alvoroço 👀

Neste domingo (15), a 2ª fase do Exame da OAB pegou muita gente de surpresa — especialmente quem escolheu a área trabalhista. A peça prático-profissional cobrada foi nada menos que uma exceção de pré-executividade, figura raríssima nas provas da OAB e praticamente ausente do cotidiano da prática trabalhista.

A reação foi imediata: cursinhos, professores e estudantes se manifestaram em peso contra a escolha da banca. Muitos classificaram a cobrança como desproporcional e desconectada da realidade forense, já que se trata de uma medida excepcional, com baixa recorrência prática.

A insatisfação foi tamanha que, ainda no domingo, diversos profissionais já sinalizavam articulações para pedir ampliação do gabarito, permitindo, por exemplo, a aceitação de embargos à execução como alternativa.

📌 Mas afinal: o que é a tal da exceção de pré-executividade?

A exceção de pré-executividade é uma ferramenta usada para impugnar atos da execução sem a necessidade de garantir o juízo (ou seja, sem penhorar bens ou depositar valores). Ela é cabível quando há ilegalidades visíveis nos autos — como prescrição, ausência de citação ou falta de pressupostos processuais.

Traduzindo: é como levantar a mão no meio da execução e dizer “opa, isso aqui nem podia estar acontecendo”, mas sem precisar pagar nada pra isso. Simples, direta e (quase) esquecida... até agora.

direito de família

🔫 “Brincadeira de arma" termina em tragédia: responsabilidade e Direito em jogo

Imagem: Brasil de Fato

Em Rio Verde de Mato Grosso, uma criança de 2 anos resolveu "testar" a arma do pai — que tinha porte e registro em dia — e acabou disparando contra a mãe, que não resistiu aos ferimentos. Imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que o pequeno, distraído pelos pais, pega a arma da mesa e, sem querer, causa um acidente grave. 😰

O pai, produtor rural, responderá por homicídio culposo, já que o caso envolve ausência de intenção, mas há responsabilidade pelo manuseio inadequado da arma. A polícia e o Conselho Tutelar agora analisam o contexto, incluindo o acompanhamento psicossocial da criança. 🕵️‍♀️

Esse episódio reforça o debate sobre a guarda responsável de armas e o dever legal de evitar riscos, sobretudo com menores por perto. A lei exige rigor, e mesmo tragédias acidentais podem gerar sérias consequências jurídicas para os responsáveis. 📜

✍️ Já anota agora para estudar depois…

Conforme dito, o pai poderá ser responsabilizado pelo crime de homicídio culposo. O fundamento é que a arma foi deixada acessível, sobre a mesa, sem qualquer mecanismo de trava ou segurança adicional, o que permitiu que uma criança tão pequena tivesse acesso ao objeto letal.

A negligência está justamente nessa omissão de cautela. Além disso, o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003) exige que armas sejam armazenadas em locais seguros e longe do alcance de crianças.

Portanto, mesmo sem intenção de causar a tragédia, o pai poderá ser processado criminalmente por homicídio culposo e, dependendo do resultado das investigações, também por outras infrações, como omissão de cautela na guarda de arma de fogo.

🕹️ QUIZ DA LETTER: Hora de colocar seu conhecimento à prova!

Em menos de 2 minutos, você revisa os principais temas do dia, fixa o que importa e ainda se diverte com perguntas que realmente fazem pensar. Bora testar sua memória? 🧐

Clica no link e mostra que aqui, informação vira prática! 🎓

Express da segunda

#1 🤖 IA, planilha de Excel ou milagre? Eis a questão!

Brasileiros estão recorrendo à inteligência artificial para domar o caos financeiro — mas será que vale confiar a IA até o dinheiro do cafezinho? Há vantagens sim, mas os riscos envolvem proteção de dados e decisões automatizadas sem apelação judicial.

#2 📉 TCU chama o VAR da meta fiscal

O TCU avisou (de novo!) que o governo anda mirando no rodapé da meta fiscal e não no centro. Segundo o Tribunal, isso fere o espírito da Lei de Responsabilidade Fiscal — e o jogo contábil pode acabar em cartão vermelho jurídico.

#3 ⚖️ Pichou a Justiça, perdeu mesmo

O STF foi unânime: rejeitou o recurso de Débora dos Santos, que escreveu “Perdeu, mané” na estátua da Justiça. O Supremo mandou o recado com fineza jurídica: liberdade de expressão não inclui pichar patrimônio público — nem mesmo com memes políticos.

💪🐀 Código do dia: segundou

Te vejo na próxima, hein?

Chegamos à sua caixa de entrada de segunda a sexta, às 6h. Sempre com o objetivo de trazer leveza para os assuntos complexos que permeiam o universo jurídico.

A verdade é que, quanto mais você abre a Lawletter, mais atualizado você fica - este, sem dúvida, é um baita diferencial!