- Lawletter
- Posts
- 🔥 Climão toma conta do Plenário...
🔥 Climão toma conta do Plenário...
Pernambucanas se enrola com contratos temporários, pastor tem vínculo empregatício negado e muito mais...
28/02/2025
sexta-feira
bom dia no último dia útil antes do carnaval! as regras são claras, lawletters: bebam água, não morram, não matem e não gaste mais do que o cartão suporta 😂😂 brincadeiras à parte, aproveite seu tempo com sabedoria, querido leitor. mas antes, vamos às notícias?

NOVO EPISÓDIO DO NOSSO PODCAST NO AR! Não teve tempo de ler todas as notícias? Sem problemas. Nosso podcast traz um resumão do que rolou na semana pra você escutar onde e quando quiser. Clique abaixo e ouça agora mesmo! 🎧💙
NA PAUTA DE HOJE…
🚨 Pernambucanas é penalizada por contratos temporários
⚖️ STF decidirá pontos importantes sobre ação rescisória
💪 STF veda ISS sobre operações de industrialização por encomenda
🙏 Pastor sem vínculo empregatício
🔥 Toffoli e amicus curiae se estranham em Plenário
❓ Decida o próximo tema da Lawletter temática
direito do trabalho
🚨 Pernambucanas leva puxão de orelha jurídico por contratos temporários

Imagem: Reprodução/Facebook
A Pernambucanas foi condenada pelo TST a pagar R$ 100 mil por contratar trabalhadores temporários sem seguir a Lei 6.019/74, que regula essa modalidade. O Ministério Público do Trabalho apontou que a prática buscava baratear custos 💸, prejudicando direitos trabalhistas.
O TRT-2 reconheceu a ilegalidade, mas não viu danos coletivos. Já o TST reformou a decisão, entendendo que a irregularidade afeta a coletividade ao precarizar o trabalho e comprometer a dignidade dos empregados.
A indenização, de caráter pedagógico, será revertida para instituições que defendem os direitos dos trabalhadores, enquanto a empresa terá que regularizar os contratos. 💪
💡 Teoria do dano social… Você conhece?
A condenação pela teoria do dano social ocorre quando uma empresa, por meio de práticas ilícitas, não apenas prejudica indivíduos diretamente envolvidos, mas afeta negativamente toda a coletividade.
Essa teoria vai além do dano moral coletivo, pois considera que a conduta ilícita compromete valores fundamentais da sociedade, como a dignidade do trabalho, a igualdade e a segurança jurídica.
O objetivo da indenização por dano social não é só compensar, mas também reprimir e prevenir práticas empresariais que gerem precarização sistêmica. A pena tem um caráter pedagógico, funcionando como uma espécie de alerta para evitar que a prática se repita, beneficiando toda a sociedade. ✨
direito processual civil
⚖️ STF debruçado sobre a ação rescisória: segurança jurídica ameaçada?

Imagem: Gustavo Moreno/STF
O STF está naquele impasse jurídico que deixa advogado com cafezinho na mão até esfriar. O tema da vez é se decisões definitivas dos Juizados Especiais Federais podem ser desfeitas quando vão contra a Constituição. Tudo começou quando o INSS tentou reverter um benefício garantido a uma segurada, alegando que o STF mudou de ideia depois da decisão. 💭
Outro ponto quente 🔥 é o prazo para ações rescisórias no CPC, que a União quer esticar para revisar anistias políticas antigas. Por fim, o governador do DF quer desfazer sentenças que ampliaram gratificações para professores, alegando que o entendimento correto só veio depois.
Enquanto isso, advogados estão atentos, porque a segurança jurídica está na corda bamba — e ninguém quer ver coisa julgada virando passado. ⚡
📚 Fique por dentro:
A revisão das decisões judiciais que ampliaram as gratificações para os professores envolvem a análise da "coisa julgada inconstitucional", conceito que permite a anulação de decisões transitadas em julgado quando elas contrariam a Constituição.
No caso específico, diversas sentenças dos Juizados Especiais Federais concederam a Gratificação de Atividade de Ensino a professores que não atendiam aos critérios estabelecidos originalmente.
Posteriormente, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal firmou entendimento contrário, restringindo o pagamento da GAE apenas aos docentes que atuam exclusivamente com alunos em situação de vulnerabilidade ou com deficiência.
Diante disso, o governo do Distrito Federal argumentou que as decisões anteriores deveriam ser revistas, mesmo após o trânsito em julgado, por configurarem "coisa julgada inconstitucional".
direito tributário
💪 ISS na industrialização por encomenda? STF diz: "aqui não, queridinho!"

Imagem: Gustavo Moreno/STF
O STF decidiu que operações de industrialização por encomenda — quando uma empresa terceiriza etapas da produção usando materiais fornecidos pelo contratante — não devem pagar ISS. O entendimento é que esses serviços são parte do processo industrial, devendo entrar na conta do ICMS e do IPI, e não na lista de serviços. 🔍
Além disso, a Corte colocou um “freio de arrumação” nas multas moratórias, fixando o limite máximo de 20% do débito tributário. Nada de valores confiscatórios, afinal, a punição não pode ser mais pesada do que o próprio tributo. 🚫
A decisão ainda modulou os efeitos, evitando um caos tributário retroativo. Quem pagou ISS até a véspera do julgamento não vai conseguir reembolso (salvo quem já tinha processo em andamento). Já em casos de bitributação comprovada, só rola pedir de volta o ISS — o ICMS e o IPI ficam com o Estado e a União. 🎯
😉 Revisão da letter:
As multas moratórias são penalidades aplicadas quando alguém atrasa o pagamento de um tributo (imposto, taxa ou contribuição). Elas servem como uma espécie de punição pelo atraso, mas com o objetivo principal de compensar o tempo em que o valor deixou de ser pago ao fisco — uma espécie de "juros pelo atraso".
Essa multa não tem caráter punitivo severo (como a multa sancionatória, que pune infrações mais graves). O objetivo da multa moratória é apenas estimular o contribuinte a pagar em dia, sem pesar demais no bolso.
No julgamento do STF, ficou definido que esse tipo de multa não pode ultrapassar 20% do valor da dívida, para evitar que o valor vire uma verdadeira punição confiscatória.
direito do trabalho
🙏 Pastor sem vínculo: Justiça diz “amém” ao trabalho voluntário

Imagem: Freep!k
A 9ª Câmara do TRT da 15ª Região negou o pedido de um pastor que queria transformar quase 10 anos de pregação em vínculo empregatício. 💼 Apesar de toda dedicação, a Justiça entendeu que a relação com a igreja era movida por fé — e não pela famosa CLT.
O pastor contou que passou de fiel a líder religioso, viajando toda semana para prestar contas das arrecadações. Mas o desembargador Gerson Lacerda Pistori destacou que o próprio autor admitiu ter ingressado por vocação e que o suporte financeiro recebido servia apenas para garantir o pão de cada dia 🍞 — não como salário.
A decisão reforçou que, sem onerosidade, não há vínculo de emprego, citando até a Lei 8.212/91 para deixar claro que ajuda de custo para quem se dedica ao sacerdócio é bênção, e não salário. 💸 O recado ficou dado: serviço religioso pode até garantir o sustento, mas não dá direito ao 13º!
➕ Acrescentando à notícia:
Em muitas jurisdições, as entidades religiosas (igrejas, templos e outras organizações de caráter religioso) são isentas de uma série de impostos, como o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e o Imposto de Renda (IR).
Isso também pode se estender aos líderes religiosos, caso eles recebam pagamentos ou auxílios da instituição. Contudo, esses benefícios são mais comuns para a organização religiosa, e não necessariamente para os indivíduos.
direito tributário
🔥 Climão toma conta do Plenário…

Imagem: Conjur
A sessão do STF desta quarta-feira (26) começou quente 🔥, com um embate entre a Procuradoria da Fazenda Nacional e o ministro Dias Toffoli. O motivo? A inclusão surpresa do IPI na modulação de uma decisão sobre a tributação do corte de bobinas de aço.
A União entrou no processo só para dar uma "ajudinha" como amicus curiae, mas acabou levando uma chamada pública do ministro, que viu na intervenção um desrespeito à Corte.
O julgamento já tinha decidido que a atividade era produção de mercadoria (ICMS na cabeça 💪) e não prestação de serviços (tchau, ISS 👋). Mas Toffoli quis garantir que não rolasse bitributação, estendendo a modulação para o IPI — mesmo sem ninguém ter pedido. A Procuradoria reclamou, dizendo que o imposto federal nem fazia parte da briga. O relator não deixou barato e rebateu que a questão estava implícita desde o começo.
A confusão rendeu até uma crítica do ministro Luiz Fux, que apontou que alguns amici curiae estão passando do ponto — em vez de ajudar, estão parecendo advogados infiltrados…
⚖️ O que você sabe sobre o amici curiae?
Os amici curiae (plural de amicus curiae, que significa "amigo da corte" em latim) são uma figura do processo jurídico que permite que terceiros, que não são partes da ação, participem do julgamento para fornecer informações, subsídios ou pareceres que possam ajudar na decisão de temas relevantes.
Essa participação costuma ocorrer em casos de grande repercussão social, jurídica ou econômica, especialmente em processos que envolvem discussões constitucionais ou coletivas.
A função principal do amicus curiae é auxiliar o tribunal com argumentos técnicos, científicos ou jurídicos, oferecendo uma perspectiva mais ampla sobre o tema debatido.
Embora não tenha o poder de decidir o processo ou intervir diretamente como parte, ele contribui para o contraditório, ajudando os magistrados a tomarem decisões mais fundamentadas.
⛓️💥 UM LEMBRETE PRA VOCÊ!
Na última quarta-feira (26), saiu a quarta edição da Criminal Letter, nossa primeira newsletter temática em Direito Penal 🤩
A Criminal Letter é uma newsletter que chega toda quarta-feira, às 11h, com conteúdo exclusivo sobre Direito Penal. É atual, aprofundada na medida e sem juridiquês.
O melhor é que o conteúdo é prático, feito para quem quer aplicar o que aprendeu no dia a dia, seja na advocacia, nos estudos ou se preparando para concursos.
Para ter acesso, basta ser assinante. A assinatura custa menos de R$2,50 por semana – mais barato que um café! Se você quiser ser um dos primeiros leitores, pode aproveitar os 30 dias grátis para testar. Mas corre, porque não sabemos até quando essa oferta vai durar… Clique no link abaixo e veja a edição exclusiva de ontem!
Qual deverá ser a próxima Lawletter Temática? 💙A Criminal Letter nasceu para atender aos apaixonados por direito penal. Agora, queremos sua ajuda para escolher o tema da nossa próxima newsletter especial! |
Faça Login ou Inscrever-se para participar de pesquisas. |
🧠 QUIZ DA LETTER
Não adianta você ler tudo aqui e não lembrar depois, não é? Por isso, estamos te desafiando a fazer nosso quiz diário, com perguntas sobre as notícias que acabou de ler - ele dura apenas 2 minutos. 📝
Vem fazer! É só clicar no link abaixo 👇🏻
Express da sexta 👇🏻
#1 🤔 O desafio do BC: novo crédito consignado ou uma pegadinha?
O Banco Central enfrenta uma encruzilhada com a nova linha de crédito consignado do governo. A medida pode aliviar muitos, mas também aumenta a pressão no sistema financeiro. Uma boa jogada ou uma armadilha? O BC está tentando equilibrar, mas nem tudo são flores nesse cenário de juros baixos e riscos altos.
#2 💸 STF suspende honorários de R$ 233 milhões
O STF decidiu suspender a bolada de R$ 233 milhões em honorários que estava sendo cobrada. Os valores foram questionados por serem, digamos, um pouco “exorbitantes”! O impacto? Menos grana no bolso dos envolvidos, por enquanto. Vamos ver se essa conta fecha no futuro!
#3 😎 O "Pix Power": Banco que lidera as transações!
Sabia que um único banco é responsável por nada menos que 25% de todas as transações diárias do Pix? Com tantas transações, ele tem o poder de "dar o tom" no sistema. É quase como se fosse o chefão do Pix! Quem é esse banco? Bem, só ele sabe... por enquanto…
Lawletter indica 💙☕
Toda sexta-feira, você vai ver por aqui uma dica da Letter para se distrair no final de semana (e continuar mergulhado no universo jurídico). Vamos juntos?
📖 Um filme: A Grande Aposta (The Big Short, 2015) mostra como um grupo de investidores previu e lucrou com o colapso do mercado imobiliário dos EUA em 2008. Do ponto de vista jurídico, o filme destaca falhas regulatórias, contratos financeiros complexos (como CDOs e swaps de crédito) e o papel da negligência institucional no setor bancário. Também evidencia a falta de transparência nos contratos de hipotecas subprime e a responsabilidade de órgãos reguladores na crise. O enredo expõe como lacunas na legislação e conflitos de interesse podem levar a desastres financeiros de grandes proporções. 💰💸

🗞 Quer anunciar sua empresa, seu artigo acadêmico ou alguma decisão judicial relevante? É só clicar aqui
🤳🏻 Ainda não seguiu a gente no Instagram? Clique e siga agora! 😉 Que tal aproveitar e seguir a gente no TikTok também? Clique e siga agora!
📲 É influenciador(a) e quer divulgar a Lawletter? Mande uma mensagem na nossa DM
Participe também do nosso programa de indicação exclusivo 💙👇🏻
Te vejo na próxima, hein?
Chegamos à sua caixa de entrada de segunda a sexta, às 6h. Sempre com o objetivo de trazer leveza para os assuntos complexos que permeiam o universo jurídico.
A verdade é que, quanto mais você abre a Lawletter, mais atualizado você fica - este, sem dúvida, é um baita diferencial!