☹️ Bebê torturado...

uma mulher e seu companheiro foram condenados pelo crime de tortura contra um bebê de apenas três meses...

03/02/2025

segunda-feira

bom dia. uma nova semana e um novo mês se iniciam - e com eles, a oportunidade de fazer a sua parte rumo aos objetivos que você definiu para o ano. aproveite essa energia dos “novos inícios” e dê o seu melhor! seu eu do futuro agradece.

Importante! Já conferiu as notícias da semana passada? Nosso podcast facilita sua vida com um resumo do que rolou no mundo jurídico! Clique no link abaixo para ouvir 🎧 💙 

Estamos entre os 38 top news podcasts do spotify - escute agora!

direito administrativo

🚔 Policial militar é investigado por transformar viatura em Uber e abastecê-la com gasolina do Estado

Imagem: CNN Brasil

Um soldado da Polícia Militar de Alagoas pode ter confundido serviço público com transporte público! 🚖 O militar é acusado de cadastrar uma viatura descaracterizada em um aplicativo de mobilidade e abastecê-la com combustível pago pelo Estado para rodar como motorista. A criatividade foi além da conta, e agora ele enfrenta um Processo Administrativo Disciplinar instaurado pelo comando da corporação.

Mais a fundo na notícia: A investigação, que começou na Corregedoria da PM por meio de um Inquérito Policial Militar, quer saber se o agente realmente usou o carro oficial para fins particulares, lucrou com corridas e ainda abasteceu a viatura com verba pública. 

O regulamento disciplinar da PM alagoana prevê punições que vão de advertência até o licenciamento a bem da disciplina - ou seja, ele pode acabar sendo “despachado” da corporação. 🚨

O caso levanta questões sobre improbidade administrativa e uso indevido de bem público. No fim das contas, a corrida pode sair bem mais cara do que o esperado, e o soldado pode acabar sem farda e sem habilitação para seguir na PM. ⚖️

direito civil

Mãe acusou escola nas redes sociais e agora terá que pagar indenização e se retratar 📢

Imagem: Freep!k

Cuidado com o tribunal do Facebook! Uma mãe do Distrito Federal exagerou na indignação e acabou condenada a pagar R$ 8 mil de indenização para uma escola, além de ter que postar uma retratação pública.

O contexto dessa história:

Ela fez diversas publicações acusando a instituição de negligência com seu filho, sem apresentar provas. Nos grupos de redes sociais, as denúncias inflamaram debates, com pessoas pedindo até o fechamento da escola.

Como se não bastasse, a genitora acionou a polícia e o Conselho Tutelar, mas as investigações concluíram que tudo não passava de situações comuns do dia a dia infantil. 🚸

O Tribunal de Justiça do DF entendeu que a mãe ultrapassou os limites da liberdade de expressão e atingiu a honra da escola. 📜 Segundo a decisão, a postagem gerou um verdadeiro efeito dominó, com comentários revoltados e pressão por investigações sem fundamento. O tribunal reforçou que não houve negligência, configurando abuso de direito por parte da ré.

Agora, além do prejuízo financeiro, a mãe terá que publicar uma retratação nos mesmos grupos onde fez as acusações — e a postagem deve ficar lá por pelo menos um ano. A decisão reforça que danos morais e reputacionais podem gerar consequências jurídicas sérias, provando que a internet não é terra sem lei. ⚖️

direito penal

⚖️ TJ-SP mantém condenação de casal por tortura contra bebê e determina perda do poder familiar

Imagem: Migalhas

A 8ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação de uma mulher e seu companheiro pelo crime de tortura contra um bebê de apenas três meses.

Ambos receberam pena de nove anos e quatro meses de reclusão, em regime fechado. Além da prisão, a mãe perdeu o poder familiar sobre a criança, que foi resgatada após familiares a levarem ao hospital, onde médicos constataram fraturas, hematomas e lesões preocupantes. 🚨

Segundo o relator do caso, desembargador Juscelino Batista, as provas periciais, testemunhais e fotográficas confirmaram os maus-tratos. A defesa não conseguiu justificar as agressões, e os depoimentos reforçaram a gravidade da situação. Diante disso, o tribunal considerou a condenação incontestável, destacando que os responsáveis falharam em um dos deveres mais fundamentais: proteger a própria criança.

A decisão reforça o compromisso do Judiciário com a proteção de crianças e adolescentes e a aplicação rigorosa da lei em casos de violência infantil. Para o casal, além da pena de reclusão, fica a lição de que a Justiça não tolera crimes desse tipo.

🤔 Mas onde o ECA entra nessa história?

A perda do poder familiar da mãe, determinada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, está fundamentada no Estatuto da Criança e do Adolescente. O artigo 24 do ECA prevê a destituição do poder familiar em casos de violação grave aos direitos fundamentais da criança, incluindo maus-tratos, negligência e abandono.

Essa medida extrema é aplicada quando se verifica que os responsáveis não possuem condições de garantir a segurança e o bem-estar do menor, sendo substituídos por outros guardiões legais ou pelo Estado. 

Vale lembrar que o dever de proteção da criança e do adolescente é atribuído à família, à sociedade e ao Estado, de acordo com o art. 227 da Constituição Federal. Além disso, o Brasil assumiu compromissos internacionais de combate à violência contra crianças - e reforçou esse compromisso recentemente em uma conferência organizada pela UNICEF. 

judiciário tá on, bb

Ano jurídico começa a todo vapor: STF, STJ e TST retomam julgamentos pesados 🔥

Imagem: Freep!k

Acabou a folga! Após o recesso de fim de ano, STF, STJ e TST voltam com uma pauta carregada de julgamentos que prometem agitar o mundo jurídico. No Supremo, o debate gira em torno de segurança pública e direitos humanos, incluindo a polêmica revista íntima em presídios e a letalidade policial.

👩🏽‍⚖️ STJ e TST:

No STJ, os ministros vão decidir se sindicatos podem reter honorários de filiados e se empresas devem pagar IR sobre juros da Selic. No TST, a terceirização e a gratuidade de justiça seguem no centro das atenções.

No STJ, a legalidade da cobrança de tarifas sobre cheques de baixo valor está em xeque. No TST, a polêmica é sobre se a Justiça do Trabalho pode atingir diretamente os sócios de empresas em recuperação judicial para pagar dívidas trabalhistas. Spoiler: isso pode mexer bastante com as execuções! 🚀

👨🏼‍⚖️ STF:

Entre os casos mais quentes, o STF analisará se crianças trazidas ao Brasil sem autorização do pai devem ser devolvidas ao exterior, mesmo havendo suspeita de violência doméstica.

Com tantas decisões impactantes à vista, 2025 promete ser um ano de jurisprudência intensa, consolidando diretrizes sobre segurança, tributos e direitos trabalhistas. Acompanhar os julgamentos será essencial para advogados, empresas e cidadãos que querem estar preparados para as mudanças. 📚

direito penal

Golpe do sushi: homem é condenado por estelionato após 49 pedidos sem pagar 🍣

Imagem: Freep!k

O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação de um homem que resolveu transformar um restaurante japonês em "rodízio vitalício" - mas sem pagar. 🍱 Usando comprovantes falsos e cancelando transferências, ele conseguiu enganar o estabelecimento 49 vezes, causando um prejuízo de mais de R$ 11 mil.

A fraude só foi descoberta quando um funcionário percebeu que o caixa estava mais vazio do que um prato de sashimi no fim do expediente. (Mas sério, dá para julgar? Eu como uma amante de comida japonesa garanto que às vezes dá vontade de fazer o mesmo… 🤐)

A defesa tentou argumentar que não havia crime, mas a 9ª Câmara de Direito Criminal do TJ/SP não engoliu essa desculpa. 🏛️ A desembargadora Ana Lucia Fernandes Queiroga destacou que o prejuízo representava metade do faturamento mensal do restaurante, afastando qualquer alegação de princípio da insignificância. Além disso, as provas eram robustas o suficiente para demonstrar o dolo na conduta.

Com isso, a pena de seis anos e oito meses de reclusão em regime semiaberto foi mantida. 🚔 O caso reforça que, no mundo jurídico, nem tudo pode ser resolvido com um "combinado" e que golpes financeiros - mesmo que envolvam temakis - têm consequências sérias. ⚖️

💡 Análise do caso:

A defesa do condenado tentou argumentar que o caso deveria ser enquadrado no princípio da insignificância, que exclui a tipicidade penal quando o dano é irrelevante para o direito.

Esse princípio é aplicado em situações nas quais o prejuízo é tão pequeno que a punição criminal seria desproporcional - por exemplo, no furto de um pão ou uma bala de um mercado.

No entanto, no caso do “rodízio vitalício”, o tribunal afastou essa tese porque o prejuízo de R$ 11 mil representava metade do faturamento do restaurante. Para que a insignificância fosse aplicada, o dano teria que ser mínimo e não causar impacto real à vítima. Além disso, a reiterada prática criminosa (49 fraudes!) reforçou o dolo do réu, afastando qualquer ideia de conduta irrelevante.

Ou seja, no Direito Penal, furtar um sushi pode ser insignificante, mas aplicar um golpe contínuo que prejudica um negócio certamente não passa despercebido. Moral da história? Se quer comida japonesa, melhor pagar direitinho para não acabar com um "combo" de seis anos e oito meses de reclusão.

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Reconhecer funcionários é um investimento valioso para as empresas, pois fortalece a motivação e o alinhamento com os objetivos organizacionais. Eliane Aere, presidente da ABRH-SP, destaca que o feedback eficaz ajuda os colaboradores a compreenderem seu papel e contribuições dentro da companhia. 

#3 ⚖️ Subvenções na mira: o impasse tributário que não sai do Judiciário 

As subvenções para investimentos, concedidas para estimular empresas a expandirem seus negócios, têm sido motivo de disputas judiciais entre contribuintes e a União há décadas

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