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🎲 banco imobiliário judicial?
golpe do "falso advogado" com os dias contados; colegas de trabalho fofoqueiras e muito mais...
04/04/2025
sexta-feira
bom dia, lawlovers. 💙 a sexta-feira chegou e hoje NADA vai estragar o nosso dia. prepara o café ☕, separa o vade mecum 📚, reúne todo o carisma que sobrou da semana ✨ e vem com a gente ver as últimas notícias do universo jurídico!

NOVO EPISÓDIO DO NOSSO PODCAST NO AR! Não teve tempo de ler todas as notícias? Sem problemas. Nosso podcast traz um resumão do que rolou na semana pra você escutar onde e quando quiser. Clique abaixo e ouça agora mesmo! 🎧
NA PAUTA DE HOJE…
🔍 OAB vs. falsos advogados
💰 Cripto pode ser penhorada
📱 Vazou WhatsApp? Indenização!
⚖️ Inventar causa trabalhista dá multa
🏫 STF barra lei estadual sobre escolas
direito penal
🎭 OAB declara guerra aos "advogados de mentirinha"
A OAB pediu à PF que investigue golpes digitais nos quais bandidos se passam por advogados e servidores públicos. O esquema, batizado de "golpe do falso Dr.", engana vítimas que aguardam o pagamento de precatórios ou RPVs (Requisição de Pequeno Valor), usando dados vazados de processos judiciais para criar a armadilha perfeita. Resultado? Transferências bancárias indo para o bolso errado. 😤
A OAB alerta: a fraude é interestadual e high-tech, então só a PF pode dar conta do recado! Simonetti, presidente da Ordem, destacou que o crime não só lesa o bolso das vítimas, mas também destrói a credibilidade da Justiça e da advocacia. E ninguém brinca com a nossa reputação jurídica, né? 👊
Para virar o jogo, a OAB lançou a Carta de Manaus 📜, com um plano de ataque: pressão por federalização das investigações + cursos da ESA sobre cybersecurity e LGPD. Ah, e pode rolar até ação civil pública contra os golpistas! Ou seja: se o crime é sofisticado, a resposta também será. (E os advogados de verdade agradecem!)

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📊 Golpe do "falso advogado": quantos já caíram nessa?
A OAB ainda não divulgou números oficiais de vítimas específicas do golpe (afinal, os bandidos usam identidades falsas 🤥), mas um dado assusta: só em 2023, a Polícia Federal registrou +2.500 investigações envolvendo fraudes digitais no Judiciário – e muitas seguem o mesmo modus operandi.
E tem mais: um levantamento do CNJ revelou que 1 em cada 5 precatoristas já recebeu ligações ou mensagens suspeitas de "advogados" ou "servidores" pedindo dados bancários. 📲
Tradução: o esquema é epidêmico! Mas por que falta um número exato? Bom, muitas vítimas não denunciam por vergonha ou desconhecimento. Além disso, os criminosos agem em múltiplos estados, dificultando o mapeamento.
direito processual civil
💰 Criptomoedas de caloteiro podem ser penhoradas
Parece que a era do "esconder cripto e fingir que não tem" está com os dias contados! A 3ª Turma do STJ autorizou juízes a mandar ofícios para corretoras de criptomoedas em busca de ativos digitais de devedores. Afinal, se o cara tem Bitcoin escondido, o credor merece saber, né? 😏
O caso chegou ao STJ depois que um tribunal local disse que criptomoedas eram "terra sem lei" ⚖️ – mas o ministro Humberto Martins lembrou que, mesmo sem regulamentação, criptoativos têm valor econômico (e até a Receita cobra imposto sobre eles!). Ou seja: se pode ser declarado, pode ser penhorado.
E tem mais: o CNJ já está desenvolvendo o CriptoJud, uma ferramenta para rastrear carteiras digitais. Enquanto o Congresso não aprova a lei dos criptoativos (PL 4401/2021), o Judiciário já está se virando nos 30 para não deixar devedor espertinho sair impune. 🚀

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📑 Criptomoedas no Brasil: entre a adoção e a regulamentação
O Brasil está num dilema cripto: por um lado, somos um dos maiores mercados de criptoativos do mundo (5º em adoção global, segundo a Chainalysis! 🚀); por outro, ainda patinamos na regulação. Enquanto isso, o Judiciário e o Fisco já estão se virando para lidar com esse ativo que não para de crescer.
Onde estamos hoje?
✔ Tributação: Desde 2019, a Receita exige declaração de operações acima de R$ 35 mil (e cobra IR de 15% a 22,5% sobre lucros).
✔ Judiciário: O STJ já permite penhora de criptomoedas em execuções (como informado na notícia), e o CNJ desenvolve o CriptoJud para rastrear ativos digitais.
✔ Projetos de Lei: O PL 4.401/2021 (conhecido como "Lei das Cripto") quer definir regras para exchanges e até criar um Real Digital. Mas, como tudo no Congresso, tá andando em bitcoin time (lento e cheio de volatilidade! 😅).
Desafios? Vários!
👎 Golpes: Pirâmides como a 18kRise e falsas corretoras ainda assustam investidores leigos.
👎 Lacunas: Não há proteção ao consumidor clara (em caso de hack em exchange, por exemplo).
👎 Banco Central: Enquanto o Real Digital não sai, o BC monitora criptomoedas como ativo de risco.
direito civil
👀 Vazou o zap! Funcionárias condenadas por espionagem digital em universidade

Imagem: Migalhas
Parece que o "printar para difamar" saiu caro para duas colaboradoras de uma universidade em São Luís/MA! 🚨 Elas foram condenadas a pagar R$ 10 mil de indenização por acessarem o WhatsApp Web da colega em um computador compartilhado, capturarem prints de conversas privadas e espalharem o conteúdo.
O juiz Márcio Brandão, da 3ª Vara Cível, não teve dúvidas: violação de privacidade com direito a dano moral garantido! As defensoras alegaram que "não quebraram sigilo, pois as mensagens estavam na tela" – como se isso fosse carta branca para virar detetive de conversa alheia! 🕵️♀️
O magistrado lembrou que o Art. 5º, XII, da CF protege até zap, e que só vale bisbilhotar com consentimento ou ordem judicial. Resultado: a vítima perdeu o emprego e ainda enfrentou julgamentos no trabalho (agravado por estar grávida na época!).
🔎 E as consequências trabalhistas?
🚨 Demissão por justa causa? Se comprovado que as colaboradoras agiram em violação à confiança ou a políticas internas de uso de sistemas da empresa, a universidade poderia demiti-las por justa causa (Art. 482 da CLT). Afinal, ninguém é obrigado a conviver com colegas “xerox” de conversas alheias!
⚖️ Processo trabalhista da vítima: A funcionária que foi demitida após o vazamento poderia processar a universidade por: danos morais (assédio moral indireto, já que a exposição afetou sua honra); reintegração ou indenização se a demissão foi motivada pelo episódio (e não por outro motivo válido).
🏢 Responsabilidade da empresa: A universidade poderia ser solidariamente responsabilizada se ficar provado que não tinha políticas claras de privacidade digital ou falhou em investigar o vazamento.
direito trabalhista
🚨 A justiça trabalhista não é terra de faz de conta…

Imagem: Freep!k
Parece que alguém achou que a Justiça do Trabalho era um "banco imobiliário judicial"! 🎲 A 12ª Turma do TRT-2 manteve uma multa de R$ 17 mil por litigância de má-fé contra uma avó e neta que inventaram um vínculo empregatício só para tentar ficar com um apartamento.
A jogada? A neta alegou ter trabalhado 20 anos para a avó (sem carteira, claro!) e, no final, propuseram um "acordo" em que metade de um imóvel seria o pagamento. Spoiler: a juíza não comprou o roteiro!
A relatora, juíza Soraya Lambert, sacou na hora o golpe: os valores pedidos batiam redondinho com 50% do valor do apartamento que queriam. E o melhor? A avó nem se deu ao trabalho de apresentar defesa! 🕵️♀️
A magistrada lembrou que, embora parentes possam ter relação trabalhista, usar o processo como trampolim patrimonial é litigância de má-fé (e ainda rende multa gorda).
👀 Se já tivemos casos parecidos? SIM! E a Justiça tá de olho…
Ah, se engana quem pensa que essa foi a primeira "arte" trabalhista pra tentar ganhar imóvel! A Justiça já viu cada plot twist criativo que daria um roteiro de novela. Olha só alguns casos best-sellers:
👻O funcionário fantasma em SP: Um suposto empregado moveu ação trabalhista contra o próprio pai, alegando vínculo nunca existente. A jogada? Queria um apartamento da família como "indenização". O TRT-2 anulou o acordo e aplicou multa por litigância de má-fé.
💼 A demissão que virou herança: No RJ, uma herdeira moveu ação trabalhista contra a empresa da família (já falecida) para tentar transformar verbas rescisórias em parte do espólio. O TRT-1 barrou a jogada e ainda citou o art. 793-C da CLT: "Processo não é herança alternativa!".
🏡O acordo de aluguel misterioso: Em MG, um "ex-empregado" alegou ter trabalhado 15 anos sem registro... mas esqueceu que o "patrão" era seu inquilino! O juiz achou curioso o aluguel ser exatamente o valor das "verbas trabalhistas". Multa aplicada: R$ 20 mil.
direito constitucional
🏫 STF diz "não" a Goiás: Estado não pode inventar regra trabalhista para escola particular

Imagem: Freep!k
Parece que Goiás queria ser o "MEC estadual"! 😅 O STF derrubou trechos da lei goiana que metiam a colher em relações trabalhistas de escolas privadas. A maioria dos ministros sacou o lápis vermelho e riscou:
Plano de carreira obrigatório? Só para a rede pública!
30h semanais incluindo "hora-atividade"? Isso é matéria federal, amigo!
Mas calma, não foi tudo pro ralo! O tribunal manteve a competência do Estado para:
✅ Fiscalizar escolas
✅ Limitar alunos por sala (afinal, ninguém quer aula no estilo "sardinha enlatada" 🐟)
O caso veio da Confenen, que reclamou da invasão estadual em temas federais. E olha a sacada: o STF lembrou que, no pacto federativo, cada um cuida do seu quadrado! União legisla sobre trabalho, Estados sobre ensino local. Simples, né? (Mas o STF teve que explicar...).
✔️ Competências Exclusivas dos Estados (Art. 25 da CF):
1) Organização administrativa (criar secretarias, cargos públicos estaduais);
2) Regras locais de serviços públicos (transporte intermunicipal, saneamento básico);
3) Tributação própria (ICMS, IPVA);
4) Legislação sobre ensino estadual (currículo, fiscalização de escolas públicas);
5) Segurança pública (Polícia Civil e Militar estadual).
⚠️ Cuidado com os Limites!
a) Não pode criar CLT estadual (trabalho é matéria federal!);
b) Não pode legislar sobre diretrizes nacionais de educação (só detalhes locais);
c) Não pode inventar tributos que a CF não autoriza (ex.: imposto sobre energia elétrica já cobrado pela União).
🌟 Uma seguidora mandou bem! 🌟
E aí, pessoal! Vocês sabem que a Lawletter não é só notícia quente e análise jurídica – é também comunidade! 💙
E hoje temos um destaque especial: uma das nossas seguidoras mandou ver na publicação sobre aquela notícia do apostador que processou o 🐯. Não tá lembrando? Pois a @suaadvogadacivil vai te ajudar 👇
Agora que você está bem informado, já sabe o que fazer né? Curte e comenta o post da nossa querida seguidora 🥰 e fique ligado, porque toda sexta-feira um rostinho novo aparecerá por aqui…
Quem sabe o próximo não será o seu?? 😉
🧠 QUIZ DA LETTER
Não adianta você ler tudo aqui e não lembrar depois, não é? Por isso, estamos te desafiando a fazer nosso quiz diário, com perguntas sobre as notícias que acabou de ler - ele dura apenas 2 minutos. 📝
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Express da sexta 👇🏻
#1 🌎 EUA no Brasil: inclusão barrada na fronteira
A embaixada americana no Brasil cortou o barato de uma empresa com projeto de inclusão – parece que o visto da parceria não foi aprovado! O contrato, que promovia diversidade, foi cancelado sem explicações claras.
#2 💰 Precatórios em alta: a poupança que ninguém quer
Os precatórios brasileiros viraram um "investimento" involuntário: estoque cresceu 55% em 2024 e agora soma R$ 131 bilhões. Enquanto isso, credores fazem pose de estátua da paciência...
#3 💥 A guerra dos trovões tarifários
O Brasil tá com o dedo no gatilho do contra-ataque! Após novas tarifas de Trump, o governo já sinaliza retaliação comercial. Será que vamos ver uma batalha de "quem cobra mais imposto"?

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Te vejo na próxima, hein?
Chegamos à sua caixa de entrada de segunda a sexta, às 6h. Sempre com o objetivo de trazer leveza para os assuntos complexos que permeiam o universo jurídico.
A verdade é que, quanto mais você abre a Lawletter, mais atualizado você fica - este, sem dúvida, é um baita diferencial!