🚨 advogados golpistas?

assinatura falsa pode levar o jogo para os pênaltis...

12/05/2025

segunda-feira

bom dia, lawlover. mais uma semana se inicia e o meu desejo é que você atraia pessoas que falem a sua língua, para que não passe a vida inteira traduzindo a sua alma… ✨ vamos às notícias?

Importante! Já conferiu as notícias da semana passada? Nosso podcast facilita sua vida com um resumo do que rolou no mundo jurídico! Clique no link abaixo para ouvir 🎧💙

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NA PAUTA DE HOJE…

  • 👀 Ação penal contra Ramagem

  • 🌟 Quando o Estado Erra, a Justiça Corrige

  • 🔍 CBF: Uma assinatura e uma suspeita

  • 🚨 Zambelli pode trocar o plenário por cela

  • 🥇 Dica de ouro

direito penal

STF “parcializa” ação penal contra Ramagem e deixa só o que veio antes da diplomação 👀

Imagem: Fotoarena/Folhapress

Em decisão unânime, o STF decidiu manter parcialmente a ação penal contra o deputado Alexandre Ramagem. A Corte seguiu o voto do ministro Alexandre de Moraes, que — com bisturi constitucional na mão — suspendeu a tramitação apenas dos crimes cometidos após a diplomação do parlamentar. Afinal, o art. 53, §3º da CF não é “bufê livre”. 🍽️

Ou seja, ficam suspensos (por enquanto) os crimes de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Já os demais — como organização criminosa armada, tentativa de golpe e abolição do Estado Democrático de Direito — seguem firmes e fortes, pois foram supostamente cometidos antes da diplomação. E não adianta pedir “carona” na imunidade: os demais réus, incluindo Bolsonaro e generais, seguem respondendo normalmente. 🎯

Ministros como Zanin, Fux, Dino e Cármen Lúcia reforçaram que a imunidade não é contagiosa, nem retroativa. Aliás, Dino soltou a pérola jurídica do dia: a deliberação da Câmara não é carimbo automático, e o STF não é cartório da Casa Legislativa. 📬

Para entender melhor…

Esse julgamento faz parte da Ação Penal (AP) 2.668, que envolve uma investigação ampla sobre os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 — aquele episódio em que um grupo de pessoas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília.

O deputado federal Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), está entre os investigados. O STF analisa sua possível participação em crimes como: organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado contra patrimônio da União; deterioração de patrimônio tombado.

A controvérsia girou em torno da imunidade parlamentar. Após a diplomação, deputados têm o privilégio de ver suas ações penais suspensas por decisão da própria Câmara (art. 53, §3º da CF). E foi o que a Câmara tentou fazer com o caso de Ramagem.

🌟 destaque do dia

Quando o Estado Erra, a Justiça Corrige: Indenização por Prisão Indevida com Reconhecimento Irregular 📸

imagem gerada por inteligência artificial

Um reconhecimento fotográfico mal conduzido, recheado de irregularidades — entre elas, o fato de o suspeito ser o único homem negro entre os fotografados — resultou em uma prisão indevida por mais de 30 dias. A acusação era grave: estupr... A base? A palavra da vítima e um reconhecimento realizado sem o devido rigor legal. O exame de DNA, que descartou qualquer compatibilidade genética, só foi produzido dois anos depois. 🧬

A 2ª Turma Recursal do TJTO entendeu que o reconhecimento fotográfico, além de violar o art. 226 do CPP, comprometeu toda a condução da investigação. A decisão assevera que, no campo do Direito Penal, esse tipo de vício pode gerar nulidade da prova, e, na esfera cível, constitui argumento relevante para caracterizar a responsabilidade objetiva do Estado pela prisão indevida. Resultado: o Estado foi condenado a pagar R$ 20 mil por danos morais.

A sentença aponta que a privação da liberdade, somada à perda de vínculos afetivos e à impossibilidade de se despedir da mãe falecida durante o cárcere, extrapola — e muito — os limites do mero aborrecimento. A dignidade da pessoa humana não pode ser reduzida a um procedimento viciado. A defesa foi conduzida pelo advogado João Lucas Borges. 👨🏽‍⚖ 

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direito desportivo

🔍 CBF no STF: uma assinatura, uma suspeita e uma crise com final em aberto

A novela da CBF ganhou mais um capítulo dramático. Tudo gira em torno de uma assinatura “misteriosa” do Coronel Nunes, em um acordo que garantiu a cadeira de Ednaldo Rodrigues na presidência da entidade.

O problema? Há suspeitas de que o ex-dirigente, que enfrenta graves problemas de saúde, nem sequer tenha assinado o documento. Laudos médicos e perícia gráfica reforçam a dúvida, e o caso agora está no colo do TJ/RJ, por ordem de Gilmar Mendes 📜.

O plot twist: uma audiência foi marcada para o dia 12 de maio, às 14h, para ouvir — por videoconferência — o próprio Coronel Nunes. Dependendo do que ele disser (ou não), o acordo judicial pode ser anulado e Ednaldo pode dar adeus ao cargo 🪑.

E se a assinatura for mesmo falsa, prepare-se: entra em cena a Comissão de Ética do Futebol e até o Direito Penal com falsidade ideológica, fraude processual e corrupção no esporte no cardápio penal. 🍽️

tensão maior do que em dia de clássico…

🧠 Laudos médicos (capacidade civil e psíquica):

São elaborados por médicos peritos, geralmente especialistas em psiquiatria ou neurologia (quando há suspeitas de doenças cognitivas). O objetivo é avaliar a sanidade mental, a capacidade cognitiva e o discernimento do indivíduo à época de determinado ato.

Esses laudos são baseados em: entrevistas clínicas, exames complementares (imagem, neuropsicológicos, etc.), histórico médico do paciente. Se o laudo indicar que a pessoa não tinha capacidade de entender ou decidir por si, isso pode tornar o ato anulável ou até nulo, conforme os arts. 166 e 171 do Código Civil.

✍️ Perícia grafotécnica (autenticidade de assinaturas):

Já a perícia grafotécnica é feita por peritos em documentoscopia, que comparam a assinatura suspeita com padrões gráficos (assinaturas reconhecidas como verdadeiras) do suposto signatário.

O objetivo é verificar: traçado natural vs. simulado; pressão da escrita; ritmo e espontaneidade; eventuais indícios de montagem ou adulteração. O Código de Processo Civil (art. 464 e seguintes) permite que qualquer parte requeira a produção da prova pericial, e, se deferida pelo juiz, a parte pode ainda apresentar assistente técnico e formular quesitos ao perito oficial.

direito constitucional

🚨 “Hackeando” o Judiciário: Zambelli pode trocar o plenário por cela

A 1ª Turma do STF formou maioria para condenar a deputada federal Carla Zambelli a 10 anos de prisão 🕵️‍♀️, por atuar como “cabeça pensante” da invasão aos sistemas do CNJ — uma façanha praticada em janeiro de 2023.

A ação envolveu desde a criação de mandado de prisão falso contra Alexandre de Moraes até alvarás de soltura para membros do Comando Vermelho. Spoiler: não colou.

Segundo a PGR, Zambelli não só teria arquitetado o plano, como oferecido promessas de emprego (e não era vaga no LinkedIn) ao hacker Walter Delgatti, já condenado a 8 anos e 3 meses de prisão.

A defesa da deputada tenta jogar tudo no colo do hacker, dizendo que ele “fantasiou” os fatos. Mas o relator Moraes chamou o episódio de “atuação vil”, com impacto direto na confiança institucional. 💥

GIPHY

A pena pode incluir a perda do mandato, mas essa parte ainda depende da Câmara. Por enquanto, os votos seguem até 16 de maio. E o recado do STF foi claro: o sistema pode até ser digital, mas a resposta ao ataque será bem real. 👨‍⚖️

💻 Hackers: devemos temê-los?

O histórico do Judiciário brasileiro em condenar hackers é relativamente positivo, especialmente quando os crimes têm grande repercussão, envolvem figuras públicas ou geram danos significativos a instituições e particulares.

⚠️ Desafios práticos ainda existem: 

👉 Muitos crimes cibernéticos são cometidos por grupos internacionais, dificultando a responsabilização.

👉 A falta de capacitação técnica em algumas varas ou delegacias atrasa investigações.

👉 A coleta e preservação de provas digitais nem sempre é feita corretamente, o que pode comprometer o processo penal.

dica de ouro

A virada de chave financeira que está transformando a advocacia brasileira

Todo advogado sabe: dominar o Direito é só metade do caminho. A outra metade envolve algo que muitos ignoram — gestão financeira inteligente. E quando os recebíveis demoram, o escritório sente. Por isso, a antecipação de honorários tem ganhado força como solução prática para garantir previsibilidade e fôlego no caixa. 📊 

Foi nesse cenário que a JusCash se destacou. A LawTech tem se tornado referência por sua agilidade, transparência e confiança no mercado jurídico. São mais de 4 mil transações concluídas e R$ 43 milhões movimentados — números que falam por si. Com a plataforma, é possível antecipar honorários sucumbenciais, contratuais e dativos, sem burocracia, sem enrolação e com análise gratuita. ⚡

Além disso, a JusCash já atendeu mais de 1.000 advogados por todo o Brasil. Tem noção de quanto é isso? A gente te mostra:

1.000 pessoas nem cabem na imagem…

Com a JusCash, advogados podem antecipar honorários sucumbenciais, contratuais e dativos de forma rápida e sem a burocracia dos processos tradicionais. Isso garante maior segurança financeira para o escritório e permite ao advogado se concentrar no que realmente importa: o sucesso de seus casos 😉.

Quer foco total nos seus casos, sem se preocupar com fluxo de caixa? Essa pode ser a sua oportunidade de modernizar a rotina financeira do seu escritório. E cá entre nós: se a solução chegou até você, talvez seja o momento certo de agir. Clique abaixo e descubra como deixar o dinheiro trabalhar a favor da sua advocacia. 👇

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Express da segunda👇🏻

#1 💸 INSS quer sair do meio dos consignados

O novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, propôs que a autarquia deixe de intermediar descontos associativos e empréstimos consignados a aposentados e pensionistas. A medida visa proteger a imagem do órgão, abalada por escândalos de descontos indevidos que podem ter causado prejuízos bilionários.

#2 🗺️ IBGE vira o mundo de cabeça pra baixo: Brasil no centro e Sul no topo

O IBGE lançou um mapa-múndi invertido, colocando o Brasil no centro e o hemisfério Sul no topo. A ideia é destacar a liderança brasileira em grupos como o BRICS e o Mercosul, e em fóruns como a COP 30. O mapa, disponível em português e inglês, está à venda na loja do IBGE.

#3 👨‍⚖️ Advogado público precisa de OAB? STF ainda não bateu o martelo

STF debate se advogados públicos precisam mesmo de inscrição na OAB pra exercer o cargo — e a turma tá dividida: de um lado, a Constituição; do outro, o argumento de que "advogado é tudo igual". Por ora, julgamento suspenso.

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💪🐀 Código do dia: coragem

Te vejo na próxima, hein?

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